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Rússia se compromete a seguir exportando gás para Europa

"As empresas russas cumprem seus contratos", disse ministro russo

Pleno.News - 22/02/2022 12h59 | atualizado em 22/02/2022 13h24

Nikolay Shulginov e Vladímir Putin Foto: EFE/Alexey Nikolsky/ Sputnik/ Kremlin

Nesta terça-feira (22), o ministro de Energia da Rússia, Nikolay Shulginov, garantiu em Doha que seu país está comprometido em cumprir contratos com países europeus e continuar exportando gás natural “sem interrupções”.

– As empresas russas cumprem seus contratos e trabalham para o desenvolvimento da produção de gás natural e sua exportação para países como Turquia, França e Alemanha – disse o ministro russo.

Shulginov discursou na 6ª Cúpula do Fórum de Países Exportadores da Gás (FPEG), que é realizada na capital do Catar.

O ministro, que representou o presidente russo, Vladimir Putin, disse que a Rússia, maior exportador mundial de gás natural, anuncia seu “compromisso com o fornecimento contínuo e ininterrupto”, além do “aumento do investimento” no setor.

As declarações chegam no momento em que o chanceler da Alemanha, Olaf Scholz, anunciou o bloqueio da certificação do gasoduto Nord Stream 2 como resposta à decisão de Putin de reconhecer territórios separatistas pró-Rússia na Ucrânia.

– Juntos, podemos buscar soluções excelentes e adequadas para os desafios do setor de gás nas esferas de produção e outros campos – observou Shulginov em seu discurso.

A cúpula dos países exportadores de gás está sendo acionada diante da crescente preocupação mundial com a segurança energética, agravada pela crise devido à tensão entre a Otan e a Rússia sobre a crise da Ucrânia.

Diante dessa crise, a União Europeia está negociando com países como Catar, Argélia e Egito o fornecimento de gás natural liquefeito (GNL) para aliviar possíveis cortes no fornecimento russo, caso Bruxelas sancione Moscou.

No entanto, o ministro da Energia do Catar, Saad al Kaabi, afirmou que é “impossível”, a curto prazo, substituir o volume de gás que a Rússia fornece à Europa, que representa até 40% das importações do bloco comunitário.

*EFE

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