Monique Mello - 14/09/2022 16h26 | atualizado em 14/09/2022 17h03

O presidente da Rússia Vladimir Putin sofreu uma tentativa de assassinato com atentado a bomba. De acordo com publicação do jornal britânico The Sun, nesta quarta-feira (14), as informações são de fontes do Kremlin. O líder russo estava em uma limusine, quando o veículo teria sido atingido na roda esquerda.

As fontes informaram que ouviu-se um estrondo seguido de intensa fumaça. Putin, no entanto, saiu ileso. A limusine que o transportava era a terceira do comboio composto de cinco carros blindados, que acompanhavam o chefe de Estado.

Segundo o canal General GVR, o primeiro carro do comboio foi fechado por uma ambulância, fazendo com que o segundo veículo rodasse na pista, segundos antes de a limusine de Putin ser atingida. A comitiva seguia para a residência oficial.

Ainda de acordo com o jornal britânico, o serviço de segurança do presidente russo realizou algumas prisões, mas não há confirmação se o atentado ocorreu nesta quarta (14).

PRESSÃO SOBRE PUTIN
Vladimir Putin enfrenta uma pressão crescente para rever a sua estratégia na Ucrânia após retirada de tropas na região ucraniana de Kharki. Embora considerada por opositores como “humilhação”, a Rússia diz que a retirada nada mais é do que um “reagrupamento de forças” destinado a fortalecer as equipes que combatem pela libertação do Donbass, onde ficam as regiões de Donetsk e Lugansk.

Funcionários e políticos de diferentes partidos aproveitaram o reinício dos debates na Câmara dos Deputados para falar pela primeira vez em público sobre uma possível derrota no campo de batalha, se a ofensiva militar não mudar radicalmente de rumo.

Deputados do conselho do bairro de Smolninskoye, no centro de São Petersburgo, acusam o líder russo de “alta traição”.

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