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Putin reage a Biden e proíbe exportação de matérias-primas

Medida estará em vigor até 31 de dezembro de 2022

Pleno.News - 08/03/2022 17h11 | atualizado em 09/03/2022 10h59

Presidente da Rússia, Vladimir Putin Foto: EFE/EPA/Alexei Nikolsky

Nesta terça-feira (8), o presidente russo, Vladimir Putin, assinou um decreto de “medidas especiais” para salvaguardar a economia da Rússia. Ele autorizou o governo a proibir as exportações de produtos e matérias-primas.

Segundo agências de notícias russas, o objetivo do decreto é “garantir a segurança da Federação Russa e a operação ininterrupta da indústria”. A medida estará em vigor até 31 de dezembro de 2022.

O decreto proíbe “exportar para fora da Federação Russa” produtos e/ou matérias-primas, que serão especificados na lista aprovada pelo governo russo nos próximos dois dias.

As medidas não serão aplicadas a “produtos e/ou matérias-primas exportadas da Rússia e/ou importadas para o país por cidadãos da Federação Russa, cidadãos estrangeiros e apátridas para uso pessoal”.

Com a determinação, o presidente russo confere ao Executivo “a autoridade para determinar os detalhes da aplicação das medidas planejadas” tanto para produtos ou matérias-primas quanto para pessoas físicas ou jurídicas.

O governo decretará, em dois dias, as listas de países estrangeiros onde serão proibidas a importação de determinados produtos e matérias-primas.

O anúncio ocorre depois que o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, anunciou que seu país proibirá as importações americanas de “petróleo, gás e energia” da Rússia devido à invasão da Ucrânia.

Também nesta terça, o vice-primeiro-ministro russo, Alexander Novak, afirmou que a Rússia tem todo o direito de tomar medidas se forem impostas sanções às suas exportações de energia, como a imposição de um embargo ao gás que chega à Europa através do gasoduto Nord Stream 1. Ele salientou que com sanções mútuas ao gás “ninguém ganha” (…), “apesar de os políticos europeus, com suas reivindicações e acusações, estarem nos empurrando para isso”.

*EFE

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