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Presidentes da Rússia e da China tiveram conversa telefônica nesta sexta-feira

Pleno.News - 25/02/2022 09h30 | atualizado em 25/02/2022 11h26

Vladimir Putin e Xi Jinping Foto: EFE/Joédson Alves

Nesta sexta-feira (25), o presidente da Rússia, Vladimir Putin, disse em conversa telefônica com o presidente da China, Xi Jinping, que está disposto a realizar “negociações de alto nível” com a Ucrânia após a ofensiva militar que iniciou no país vizinho.

Citado pela rede de televisão estatal chinesa CCTV, Xi disse apoiar que Kiev e Moscou “resolvam seus problemas através da negociação”. Ele também falou que Pequim “respeita a soberania e a integridade territorial dos Estados”, embora tenha enfatizado que “é importante respeitar as legítimas preocupações de segurança de todos os países envolvidos”.

– Os Estados Unidos e a Otan há muito ignoram nossas preocupações de segurança, que eram razoáveis, desconsiderando seus compromissos. Eles avançaram militarmente para leste, desafiando nossas linhas vermelhas. A Rússia está pronta para realizar negociações de alto nível com a Ucrânia – afirmou Putin na conversa.

O presidente chinês endossou a possibilidade de retomada do caminho diplomático.

– A China apoia a Rússia e a Ucrânia na resolução desta questão através de negociações – disse Xi.

Ele enfatizou a importância de “respeitar as legítimas preocupações de segurança de todos os países”.

– As mentalidades da Guerra Fria devem ser abandonadas, e um mecanismo de segurança equilibrado, eficaz e sustentável para a Europa deve ser formado através de negociações – argumentou Xi.

O líder chinês também disse que a China respeita a soberania e a integridade territorial de todos os países, que devem “aderir aos propósitos e princípios da Carta das Nações Unidas”.

– A China está disposta a trabalhar com a comunidade internacional para promover um modelo de segurança sustentável e cooperativo. Devemos manter uma ordem internacional baseada na lei, tendo as Nações Unidas como o principal ator – acrescentou.

Pequim evitou condenar o ataque da Rússia à Ucrânia e ao mesmo tempo pediu uma saída diplomática da crise, um ajuste complicado após Xi ter aprofundado sua aliança com Putin há apenas algumas semanas.

A China também alega que as sanções são ineficazes para resolver o conflito e se opõe às punições unilaterais, enquanto aproveita as tensões para atacar a política externa dos Estados Unidos.

*EFE

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