Promotoria saudita pede pena de morte em caso Khashoggi
Jornalista saudita foi torturado, assassinado e esquartejado dentro de consulado
Camille Dornelles - 15/11/2018 11h55
Nesta quinta-feira (15), o procurado-geral da Arábia Saudita, Saud al-Mojeb, afirmou que pediu a pena de morte para cinco acusados de terem matado o jornalista Jamal Khashoggi dentro do consulado saudita em Istambul, Turquia.
Eles confessaram participação no crime que chocou o Oriente Médio. A perícia criminal apontou que Khashoggi foi torturado, estrangulado até a morte, depois esquartejado e dissolvido em produtos químicos corrosivos.
Outros seis são acusados de envolvimento, além do cônsul saudita, Mohammed Otaibi. O príncipe herdeiro do país, Mohammed bin Salman, chegou a ser acusado, mas a Justiça do país negou seu envolvimento.
A operação foi organizada com informações facilitadas por um “ex-consultor”, que acusou Khashoggi de manter “relações com organizações estrangeiras inimigas do reino”, segundo o procurador.
Segundo o procurador, a Arábia Saudita solicitou mais informações às autoridades turcas para prosseguir com as investigações.
*Com informações da Agência EFE
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