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Prisão preventiva de Castillo é prorrogada por 18 meses

Tentativa de autogolpe resultou em impeachment do ex-presidente peruano

Pleno.News - 16/12/2022 11h33 | atualizado em 16/12/2022 12h12

Pedro Castillo Foto: EFE/Elvis González

O juiz Juan Carlos Checkley, do Tribunal Supremo de Investigação Preparatória do Peru, decretou, nesta quinta-feira (15), 18 meses de prisão preventiva para o ex-presidente Pedro Castillo. Ele é investigado pelos crimes de rebelião e formação de quadrilha pelo autogolpe que tentou e falhou em 7 de dezembro.

Desta forma, o juiz acatou o pedido formulado pelo Ministério Público que havia considerado que “existe um período processual de fuga” no qual teve um peso específico o fato de que, minutos antes da sua destituição, Castillo tentou dirigir-se à embaixada do México em Lima para pedir asilo.

O ex-primeiro-ministro e assessor jurídico de Castillo, Aníbal Torres, foi incluído no pedido do procurador, e foi apresentado depois que o Judiciário autorizou o pedido do Ministério Público para iniciar uma investigação preparatória sobre o ex-presidente.

No entanto, o juiz não atendeu a esse pedido e, em vez disso, impôs uma “ordem de comparação com restrições”.

Castillo será investigado como coautor dos crimes de rebelião e formação de quadrilha, bem como autor dos crimes de abuso de autoridade e grave perturbação da tranquilidade pública. A investigação foi descrita como “complexa” pelo Ministério Público e terá uma duração de oito meses.

Castillo foi preso em 7 de dezembro após ser destituído pelo Congresso pouco depois de anunciar o fechamento do mesmo, a formação de um Executivo de emergência, que governaria por decreto, e a reorganização do Judiciário, o que foi descrito pela maior parte da classe política como uma tentativa de golpe.

Nem Castillo e nenhum de seus advogados compareceu nesta quinta (15) no início da audiência para analisar o pedido de prisão preventiva por 18 meses apresentado pelo Ministério Público peruano.

No início da audiência, convocada pelo juiz Checkley, foi informado que Castillo, que cumpriu a prisão preventiva, foi-se a receber a notificação do Ministério Público.

Nesse sentido, o juiz Checkley informou que a defesa do ex-governador seria assumida pelo defensor público Italo Díaz, já que nenhum de seus advogados credenciados compareceu à audiência.

A esse respeito, o advogado Ronald Atencio, um dos defensores de Castillo, informou no Twitter que nem ele nem seu colega Raúl Noblecilla iriam participar da audiência de prisão preventiva.

– São muitos os argumentos que, em conversa com Pedro (Castillo), nos levaram a tomar essa decisão – disse Atencio, citando entre eles um processo de destituição “ilegal e expresso”.

*EFE

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