Príncipe saudita aprovou morte de jornalista, aponta relatório
Documento do serviço de inteligência dos Estados Unidos apontou que assassinato teve aprovação governante
Pleno.News - 25/02/2021 14h00 | atualizado em 25/02/2021 14h01
O príncipe herdeiro e governante da Arábia Saudita, Mohammed bin Salman, aprovou o assassinato do jornalista Jamal Khashoggi em 2018, segundo um relatório dos serviços de inteligência dos Estados Unidos vazado à imprensa.
Jornais americanos noticiaram que o governo dos EUA deve publicar nesta quinta-feira o relatório, baseado principalmente nas investigações da Agência Central de Inteligência (CIA). A porta-voz da Casa Branca, Jane Psaki, afirmou que o governo de Biden comunicará as conclusões ao rei Salman bin Abdulaziz, e não ao filho. Biden confirmou que leu o documento.
Khashoggi, de 59 anos, trabalhava como colunista do jornal americano “The Washington Post” quando foi assassinado por agentes sauditas no consulado da Arábia Saudita em Istambul, na Turquia, no dia2 de outubro de 2018. O corpo do jornalista foi esquartejado e nunca encontrado.
O governo saudita inicialmente negou qualquer responsabilidade no assassinato de Khashoggi, mas depois afirmou que o jornalista foi morto acidentalmente por agentes que buscavam extraditá-lo. A versão oficial da Arábia Saudita é que esses agentes, vinculados ao príncipe, agiram por conta própria e que o governante não se envolveu.
Na Arábia Saudita, oito indivíduos foram condenados pelo caso e cinco deles foram sentenciados à pena de morte. Posteriormente, essas sentenças foram comutadas por penas de 20 anos de prisão.
*EFE
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