Pleno.News - 05/05/2022 14h37 | atualizado em 05/05/2022 15h23

Na França, o partido República em Marcha (LREM), do qual o presidente Emmanuel Macron faz parte, está mudando seu nome para Renascimento. A troca foi anunciada pelo delegado-geral da legenda, Stanislas Guerini, nesta quinta-feira (5).

Este já era o nome da chapa apresentada pelo partido nas eleições de 2019 para o Parlamento Europeu. Segundo Guerini, que concedeu uma entrevista coletiva, a sigla está se reinventando “para continuar a existir”, com a intenção de ser “popular e aberta aos cidadãos”.

Macron criou seu próprio movimento político, Em Marcha, que mais tarde foi rebatizado A República em Marcha, em abril de 2016. Em agosto daquele ano, ele renunciou ao cargo de ministro da Economia do presidente socialista François Hollande e, em novembro, se apresentou pela primeira vez como candidato ao Palácio do Eliseu, para as eleições de 2017, nas quais venceu Marine Le Pen.

De acordo com seus estatutos, o LREM era um movimento e não um partido político.

No período que antecede as eleições parlamentares de junho, o partido integra, com outros dois (MoDem e Horizontes), a coligação Juntos.

O LREM conta com 270 dos 577 deputados franceses, e o MoDem com 57.

O lançamento desta frente se soma à orquestrada pela esquerda radical de Jean-Luc Mélenchon, que já convenceu ecologistas e comunistas e chegou a um pré-acordo com os socialistas, que colocarão o pacto à votação na noite desta quinta.

Uma pesquisa do instituto Harris Interactive publicada nesta semana mostrou que o partido governista e seus aliados podem ganhar de 338 a 378 assentos parlamentares nas eleições legislativas de 12 e 19 de junho. O número representa mais do que os 289 necessários para uma maioria absoluta.

*EFE

Leia também1 Embaixada da Ucrânia diz que Lula está "mal-informado"
2 Confinamento rígido em Xangai afeta abastecimento global
3 DiCaprio também tenta influenciar eleitores no Brasil
4 Imprensa estrangeira repercute falas de Lula sobre Ucrânia
5 Ucrânia pede reunião com Lula após críticas a Zelensky