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Paraguaio rebate Bolsonaro e o chama aos Arquivos do Terror

Ativista dos direitos humanos criticou o presidente brasileiro por ter elogiado Stroessner

Camille Dornelles - 08/03/2019 10h23 | atualizado em 08/03/2019 10h38

Presidente Jair Bolsonaro durante discurso aos Fuzileiros Navais Foto: Agência Brasil/Tomaz Silva

O ativista de direitos humanos paraguaio Martín Almada convidou, nesta quinta-feira (7), o presidente Jair Bolsonaro a passar uma noite nos chamados Arquivos do Terror, a coleção de documentos oficiais que mostram a repressão policial durante o governo de Alfredo Stroessner (1954-1989) no Paraguai.

O convite é uma resposta aos elogios feitos ao ex-líder paraguaio pelo brasileiro no último dia 26.

– Como vítima da Operação Condor, me horroriza escutar Bolsonaro falar bem de Stroessner – declarou.

Os elogios de Bolsonaro foram feitos dentro de um contexto específico, a respeito da construção da hidrelétrica de Itaipu. Ao nomear novas autoridades para a empresa, ele afirmou que a construção só foi possível “porque do outro lado havia um homem com visão, um estadista que sabia perfeitamente que seu país, o Paraguai, só poderia continuar progredindo se tivesse energia”.

A coleção de 65 mil documentos e outros milhares de arquivos em áudio e fotos fala sobre a repressão durante o regime. Ela também mostra evidências de desaparecimentos e assassinatos de diplomatas brasileiros.

*Com informações da Agência EFE

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