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Oposição venezuelana pede ao G7 doações de vacinas

Órgão doará 1 bilhão de doses de imunizantes a países em desenvolvimento

Pleno.News - 11/06/2021 17h36 | atualizado em 11/06/2021 19h45

Opositor venezuelano Julio Borges
Opositor venezuelano Julio Borges Foto: EFE/Mauricio Dueñas Castañeda/Archivo

O opositor venezuelano Julio Borges solicitou nesta sexta-feira (11), após o G7 ter anunciado que iria doar 1 bilhão de doses de vacinas contra a Covid-19, que a Venezuela fosse incluída entre os países beneficiários da doação.

Em nota, Borges disse: “Diante do importante anúncio dos dirigentes do G7 sobre a distribuição de 1 bilhão de vacinas contra a covid-19 para os países em desenvolvimento […], aproveitamos para solicitar respeitosamente que a Venezuela seja levada em conta”.

O opositor, que também é o representante de Juan Guaidó no exterior, insistiu que “a Venezuela precisa urgentemente de vacinas; neste momento, [ela] tem uma das piores taxas de vacinação do mundo”. Segundo ele, “atualmente, apenas 2% dos venezuelanos já foram vacinados, quando, em média, na América Latina 20% da população já foi imunizada”.

No entanto, a vice-presidente da Venezuela, Delcy Rodríguez, disse recentemente que “cerca de 11% dos venezuelanos foram vacinados contra a Covid-19” (cerca de 3,3 milhões de pessoas), embora não tenha detalhado quantos cidadãos receberam uma única dose e quantos completaram a imunização.

Para a imunização de 11% da população, são necessárias 6,6 milhões de doses, uma vez que tanto a Sputnik V, de origem russa, quanto a vacina chinesa VeroCell, do laboratório Sinopharm (que são os que a Venezuela recebeu), são de dupla aplicação.

No entanto, o governo informou apenas a chegada de 2,73 milhões de doses divididas em nove remessas (sete da Rússia e duas da China). Por isso, não se sabe quando foram recebidas as 570 mil que faltavam para completar metade da imunização de 3,3 milhões de pessoas, equivalente aos 11% referidos por Delcy Rodríguez.

O governo espera receber em julho as vacinas do mecanismo Covax. Além disso, na semana passada, o país assinou acordo com a farmacêutica russa Gerofarm para o embarque de 10 milhões de doses da EpiVacCorona, embora a data de chegada não tenha sido especificada.

Desde o início da pandemia, a Venezuela registrou 247.847 casos e 2.781 mortes por Covid-19.

O governo espera ter 70% da população vacinada até dezembro e, desta forma, conseguir a imunidade de rebanho.

*EFE

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