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Oposição condena mortes de militares e culpa Maduro

Segundo opositores, o ditador "protege" os membros da guerrilha colombiana ELN

Pleno.News - 22/03/2021 16h08 | atualizado em 22/03/2021 16h09

Nicolás Maduro Foto: EFE/Peter Foley

A oposição da Venezuela, liderada pela figura de Juan Guaidó, condenou nesta segunda-feira (22) a morte de dois soldados em confronto armado com grupos irregulares da Colômbia no estado de Apure (sudoeste), região de fronteira entre os dois países, e culpou o presidente Nicolás Maduro pelo fato.

– Condenamos a morte de 2 bravos oficiais e outros militares em uma operação contra forças irregulares. Esta situação é consequência da cumplicidade de Maduro com grupos armados, aos quais ofereceu refúgio na Venezuela para atividades criminosas – disse o opositor Julio Borges, no Twitter.

Ele afirmou que o governo de Maduro “não se preocupa com a vida” dos militares porque “alguns são torturados nas suas celas e outros são usados como escudo de interesses criminosos”.

– A única forma de enfrentar os grupos narcoterroristas é com uma Venezuela e Forças Armadas Nacionais Bolivarianas (FANB) fortes, o que não é possível com Maduro no poder – acrescentou.

A oposição venezuelana afirma que o ditador “protege” os membros da guerrilha colombiana ELN.

A FANB informou nesta segunda, por meio de um comunicado, que no domingo (21) os membros da instituição “tiveram confrontos com grupos armados irregulares colombianos”, que resultaram na morte de militares, e que, além disso, “um dos líderes conhecido como pseudônimo de El Nando”. A nota não especificou se El Nando, um membro do grupo irregular colombiano, também foi morto ou, apenas, foi preso e levado ao tribunal, já que a FANB usa o verbo neutralizar de forma ambígua.

Após o confronto, segundo o relatório, as autoridades venezuelanas capturaram outras 32 pessoas, embora suas identidades ou nacionalidades não sejam conhecidas, destruíram seis acampamentos na área e apreenderam uma quantidade até então indeterminada de armas, munições, explosivos, suprimentos de guerra, veículos e drogas.

Vários meios de comunicação locais noticiaram ontem sobre os confrontos ocorridos em Apure, mas as autoridades ainda não confirmaram o fato.

No domingo, Maduro realizou um discurso televisionado, de mais de duas horas.

– Iniciamos a operação do Escudo Bolivariano protegendo a fronteira, nossas Forças Armadas devem ser combatentes, está lutando e dando resultados para o controle territorial – disse ele.

*Com informações da Agência EFE

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