Gabriela Doria - 19/12/2017 17h42 | atualizado em 19/12/2017 18h24

A Organização das Nações Unidas convocou os 193 países-membro para uma rara reunião de emergência, nesta quinta-feira (21). A Assembleia Geral vai discutir a situação de Jerusalém, que foi reconhecida pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, como a capital de Israel. O pedido para o encontro foi feito por países árabes e muçulmanos.

Na reunião, espera-se que os líderes votem o esboço de uma resolução que vai pedir a retirada da declaração oficial de Donald Trump. Nesta última-segunda (18), o Conselho de Segurança da ONU se reuniu com seus 15 países-membro para votar uma resolução sobre a definição do status de Jerusalém. O Estados Unidos foi a única nação a não assinar o documento redigido pelo Egito. Sem citar Trump ou os EUA, o texto declara “profundo pesar com decisões recentes relativas ao status de Jerusalém”.

Apesar de não tornar a decisão obrigatória, a aprovação da resolução tem poder político. De acordo com documento da ONU de 1950, a reuniões de emergência funciona “com vistas a fazer recomendações apropriadas aos membros para medidas coletivas” em caso de omissão do Conselho de Segurança.

Em toda a história da ONU, só aconteceram 10 encontros como este. O último deles discutiu a ocupação de Jerusalém Oriental e dos territórios palestinos. A reunião desta quinta-feira pretende retomar o encontro, que aconteceu em 2009.

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