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Pleno.News - 06/11/2020 10h22 | atualizado em 06/11/2020 11h35

Os candidatos à presidência dos EUA em debate no dia 22 de outubro Foto: Reprodução/BBC

Nesta sexta-feira (6), as campanhas de Donald Trump e Joe Biden aguardam a apuração dos últimos estados norte-americanos. Biden lidera com pequena vantagem a corrida presidencial nos Estados Unidos e os mercados financeiros já reagem a este possível cenário.

Para o mercado internacional, tanto a permanência de Trump como a troca de governo deve surtir um efeito imediato de aumento do dólar. Segundo o Instituto Beetech, a instabilidade da moeda deve durar até 100 dias. O instituto emitiu um parecer técnico em que argumenta que, exceto em 2004, quando George W. Bush foi reeleito, a troca de governo sempre configura alta do dólar.

Já de acordo com o portal financeiro InvestNews, essa alta irá reduzir ao longo do período de gestão do governo de Biden.

– O que se imagina é que, se Biden vencer e, principalmente, se ele tiver uma maioria tanto na Câmara quanto no Senado, o dólar tende a se enfraquecer em relação às moedas do resto do mundo – declarou o economista Fábio Akira, em reportagem do portal do dia 31 de outubro.

Para o Brasil, de acordo com uma análise do cofundador da empresa de transações internacionais Remessa Online, Alexandre Liuzzi, o Real deve se desvalorizar com a chegada de Biden.

– Biden traz inseguranças em relação à parte fiscal. E essa insegurança no mercado doméstico faz a nossa moeda se desvalorizar também – explicou.

Na política, o jornal Valo Econômico argumenta que o presidente Jair Bolsonaro irá perder o acesso privilegiado que possui à Casa Branca, mesmo sem desavenças diplomáticas. O presidente Bolsonaro declarou publicamente sua torcida por Trump e afirmou que “a relação entre os países era ruim na última década”.

– Minha preferência é clara e isso não é interferência. Tenho uma boa política com o Trump e espero que ele seja reeleito. O Brasil vai continuar sendo o Brasil, sem interferência – disse nesta quarta-feira.

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