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Netanyahu promete repatriar “até o último” corpo de reféns

Premiê israelense ressaltou compromisso com famílias de reféns mortos nas mãos do Hamas

Pleno.News - 16/10/2025 10h45 | atualizado em 16/10/2025 11h35

Benjamin Netanyahu Foto: EFE/EPA/ABIR SULTAN / POOL

O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, destacou, nesta quinta-feira (16), seu compromisso com as famílias dos reféns cujos corpos permanecem na Faixa de Gaza, prometendo repatriar “até o último deles”.

Em uma cerimônia em memória dos mortos na guerra, realizada nesta quinta-feira no Monte Herzl, em Jerusalém, Netanyahu dirigiu-se às famílias dos reféns, tanto os que retornaram a Israel quanto os que ainda permanecem no enclave palestino (19 corpos), e prometeu “repatriar todos”.

O premiê ressaltou que o país mudou a maré desde os ataques de 7 de outubro, nos quais mais de mil israelenses foram mortos pelo grupo islâmico Hamas, para testemunhar “o abraço de partir o coração das famílias dos sequestrados com seus entes queridos”.

Sobre o massacre de 7 de outubro de 2023, Netanyahu descreveu o episódio como “um genocídio real”, e não o “genocídio fictício” do qual “conspirações antissemitas lideradas por detratores” acusam Israel.

– Foi um assassinato monstruoso no sentido pleno da palavra: um massacre impiedoso de bebês, crianças, adultos e idosos. E eu lhes digo, se esses assassinos pudessem ter feito isso, eles teriam massacrado cada um de nós – acrescentou sobre os ataques ao território israelense que deram início à ofensiva israelense em Gaza.

Dirigindo-se ao presidente Isaac Herzog, que também estava presente no evento, Netanyahu disse que “a luta não acabou”, embora agora qualquer um que ataque Israel “já saiba que pagará um preço alto por sua agressão”.

Nesse sentido, o premiê ressaltou que, durante esses dois anos, as Forças de Defesa de Israel mudaram o foco da luta para o território inimigo, contra “o regime fanático do Irã e suas ramificações terroristas”, aos quais desferiu “golpes devastadores”.

– Chegamos ao cume do Monte Hermon [o enclave sírio que Israel ocupou após a queda do regime de Bashar al-Assad na Síria] e aos céus de Teerã [em referência ao bombardeio do programa nuclear do Irã em junho] – disse Netanyahu com orgulho.

Ele considerou seu país como a “barreira” no Oriente Médio “contra as forças destrutivas do Islã radical”.

– Israel está na linha de frente do confronto entre a barbárie e a iluminação, entre a crueldade sem limites e a humanidade – comentou.

Durante o discurso, o primeiro-ministro também dedicou palavras de consolo para as famílias dos soldados mortos na ofensiva israelense na Faixa de Gaza, às quais expressou o respeito do restante da população israelense, “cujas vidas estão seguras graças ao mérito de seus entes queridos mortos”.

– Sabemos, membros das famílias enlutadas, que não há substituto para todos aqueles que perdemos – disse o premiê àqueles que perderam entes queridos no conflito de dois anos, ao mesmo tempo em que desejou uma rápida recuperação aos feridos.

*EFE

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