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Muçulmanos não são humanos, diz político sueco

Após declaração polêmica, Martin Strid pode até ser expulso do partido Democratas da Suécia

Emerson Rocha - 26/11/2017 18h18 | atualizado em 27/11/2017 12h29

Martin Strid pode ser expulso do partido na Suécia Foto: Reprodução Youtube

Martin Strid, político do ultradireitista Democratas da Suécia (SD), afirmou em um congresso do partido, que os muçulmanos “não são completamente humanos”. Sua fala suscitou uma polêmica que pode derivar em sua expulsão da legenda.

Segundo informou neste domingo a agência local TT, Martin Strid argumentou, ao discursar perante 256 delegados de seu partido em Norrköping (sul da Suécia), que em “uma escala de 1 a 100”, em um extremo se situa alguém “100% humano, uma pessoa”, e, no outro, alguém “100% muçulmano”.

– Todos os muçulmanos estão no meio desta escala – acrescentou o político da SD, a terceira maior força do Parlamento sueco.

Depois disso, Strid explicou que os terroristas do Estado Islâmico (EI) estão perto dos “100% muçulmanos” e que alguém que deixa o Islã avança “bastante para se transformar em totalmente humano”.

Strid foi denunciado perante a polícia sueca por supostamente ter cometido um crime de ódio, segundo o canal de televisão SVT, e além disso foi aberto um expediente no seu partido que poderia derivar em sua expulsão.

O secretário do SD, Richard Jomshof, tachou de “racista” o comentário de Strid e afirmou que o valor de todas as pessoas é idêntico. “Criticar é permitido, mas não racismo. Simples assim”.

A parlamentar Julia Kronlid qualificou as palavras de “prejudiciais” para o partido e lamentou que a formação política tinha “a oportunidade de divulgar” suas políticas durante o congresso “e a única coisa que a imprensa fala é sobre isto”.

Strid reconheceu posteriormente que suas declarações foram “desafortunadas” e que se expressou “de forma muito errada”.

*Com informações da Agência EFE

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