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Milicianos palestinos disparam 3 foguetes de Gaza para Israel

Líder do Hamas avisou que o movimento "não deixará o povo palestino sozinho na batalha contra a ocupação israelense"

Pleno.News - 24/04/2021 14h54 | atualizado em 24/04/2021 14h56

Gaza Foto: EFE/EPA/MOHAMMED SABER

Milicianos palestinos dispararam três foguetes da Faixa de Gaza para Israel nesta sexta-feira (23), após uma escalada de tensão em Jerusalém e coincidindo com uma série de protestos, tanto no enclave quanto em vários postos de controle militar em acessos à Cisjordânia ocupada.

– Três foguetes foram lançados da Faixa de Gaza, um dos quais foi interceptado pelo sistema de defesa aérea Iron Dome – declarou o exército israelense em um comunicado.

O texto emitido por Israel também detalhou que os dois restantes caíram perto da cerca de separação.

A interceptação ocorreu nos arredores de Kibbutz Kisufim, no sul de Israel, perto do enclave bloqueado. Os residentes foram surpreendidos pelo som de alarmes.

O disparo vem uma semana após o último foguete disparado da Faixa de Gaza para Israel e em meio à crescente tensão na área. Após os fortes confrontos de ontem em Jerusalém, que se seguiram a uma semana de escalada da violência e deixaram mais de 120 feridos e 50 presos, grupos de palestinos se manifestaram hoje tanto em Gaza quanto na Cisjordânia ocupada e novamente na Cidade Santa.

No Twitter, o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, falou em se “preparar para qualquer cenário”.

Vários grupos no enclave falaram, neste sábado (24), sobre os incidentes de ontem em Jerusalém, incluindo a Jihad Islâmica Palestina e o movimento islâmico Hamas, que contra a Faixa de Gaza desde 2007.

– Os habitantes palestinos de Jerusalém não sucumbirão às ameaças da ocupação israelense e suas políticas fascistas – bradou neste sábado o líder do Hamas, Ismail Haniye.

Ele também avisou que o movimento “não deixará o povo palestino sozinho na batalha contra a ocupação israelense”.

A violência começou há dez dias, depois que a polícia israelense proibiu multidões de pessoas no Portão de Damasco, na Cidade Velha, durante o mês sagrado muçulmano do Ramadã. A medida irritou a população palestina de Jerusalém Oriental, ocupada e anexada por Israel e desencadeou uma série de confrontos que atingiram um ponto de ebulição na noite passada.

*Com informações da Agência EFE

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