Milhares de israelenses seguem o cortejo da família Bibas
Marido de Shiri e pai das crianças, Yarden Bibas, foi libertado vivo no último dia 1º de fevereiro
Pleno.News - 26/02/2025 09h41 | atualizado em 26/02/2025 11h27

Nesta quarta-feira (26), milhares de pessoas foram às ruas de Israel com bandeiras e faixas para acompanhar o cortejo fúnebre de Shiri Bibas e seus dois filhos, Ariel e Kfir. Em imagens compartilhadas por grupos israelenses, grandes multidões podem ser vistas esperando na beira da estrada pela passagem dos corpos da família que morreu no cativeiro do grupo terrorista Hamas.
Além disso, dezenas de pessoas foram assistir ao funeral na chamada Praça dos Reféns, no centro de Tel Aviv. Algumas estavam vestidas de laranja ou carregando balões laranja, pois os dois filhos do casal Bibas eram ruivos.
O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, pediu um minuto de silêncio em homenagem aos Bibas ao comparecer ao tribunal, na manhã desta quarta, para testemunhar em seu julgamento, de acordo com o jornal israelense Haaretz.
Além disso, o presidente israelense, Isaac Herzog, iluminou sua residência em Jerusalém de laranja em memória de Shiri e das duas crianças.
Parte do funeral de Shiri, de ascendência argentina e peruana, e das crianças, que tinham 4 anos e 9 meses, respectivamente, quando foram sequestradas pelo Hamas, será transmitido ao vivo.
O marido de Shiri e pai das crianças, Yarden Bibas, foi libertado vivo no último dia 1º de fevereiro, na quarta troca de reféns israelenses por prisioneiros palestinos mantidos em prisões israelenses durante o cessar-fogo em Gaza.
Após a entrega dos corpos das duas crianças na última quinta-feira (20), o porta-voz militar israelense Daniel Hagari disse que milicianos de Gaza mataram Ariel e Kfir “com as próprias mãos”, referindo-se ao relatório forense preparado por Israel, que não foi tornado público. O corpo de Shiri foi liberado apenas na última sexta (21).
O Hamas já havia dito em novembro de 2023 que tanto as crianças quanto a mãe foram mortas em um ataque aéreo israelense na Faixa de Gaza, uma alegação para a qual também não forneceu evidências.
*Com informações da Agência EFE
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