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Milei promete redução de 90% dos impostos nacionais em 2025

Líder argentino comemorou um ano na presidência

Pleno.News - 11/12/2024 10h56 | atualizado em 11/12/2024 11h55

Javier Milei Foto: EFE/Federico Gutiérrez

O presidente da Argentina, Javier Milei, comemorou, nesta terça-feira (10), em um discurso transmitido em rede nacional, seu primeiro ano à frente da Casa Rosada, marcado por sucessos econômicos, afirmando que o país “finalmente começou a crescer”. Dando continuidade às suas propostas econômicas baseadas em uma “política de choque”, o líder ainda prometeu a redução em 90% dos impostos nacionais.

– Estamos saindo do deserto, a recessão terminou, o país finalmente começou a crescer – disse.

Milei, um economista libertário de 54 anos, assumiu a presidência argentina em 10 de dezembro de 2023 com a promessa de enfrentar as duas principais preocupações dos cidadãos: sanear a debilitada economia do país – com a inflação mais alta do mundo – e reduzir a insegurança.

Para 2025, o líder adiantou que continuará com seu pacote de “reformas profundas” para conseguir um “Estado menor”, por meio de medidas econômicas, fiscais e de reestruturação estatal.

Entre as propostas, destacam-se a eliminação de órgãos e cargos públicos e a redução em 90% dos impostos nacionais, o que permitirá devolver “a autonomia fiscal às províncias”.

Além disso, buscará adotar um sistema financeiro multimoeda, no qual “todos os argentinos poderão utilizar a moeda que quiserem em suas transações cotidianas”, uma medida que envolve sobretudo as operações em dólares.

Conforme adiantado por Milei, “a partir de agora, cada argentino poderá comprar, vender e faturar em dólares, ou na moeda que considerar, excetuando o pagamento de impostos que por enquanto seguirá sendo em pesos”.

Milei também celebrou os sucessos de sua gestão na luta contra a crescente insegurança na Argentina, com cerca de 45 milhões de habitantes, e elogiou a redução dos homicídios.

– Aqui era terra de ninguém, imperava o salve-se quem puder. Agora, quem faz, paga – disse.

Apesar da melhoria nos indicadores, o presidente reconheceu que a crescente violência é “uma das batalhas mais longas e duras que a Argentina tem pela frente”.

*AE

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