Leia também:
X Trump anuncia distribuição de 150 milhões de testes de Covid

Em texto, Mike Pompeo denuncia perseguição religiosa na China

Secretário de Estado dos EUA disse que relatórios mostram injustiças do Partido Comunista Chinês

Pleno.News - 28/09/2020 18h16 | atualizado em 28/09/2020 18h21

Mike Pompeo, secretário de Estado dos EUA Foto: EFE/Andre Pain

Em um texto publicado na revista First Things, o secretário de Estado dos EUA, Mike Pompeo, expôs a perseguição religiosa na China. O conteúdo foi divulgado pelo perfil da Embaixada dos EUA no Brasil, no Twitter.

No artigo, Pompeo afirmou que a situação dos direitos humanos na China “tem se deteriorado severamente sob o regime autocrático de Xi Jinping, especialmente para crentes religiosos”.

– Relatórios confiáveis expuseram o programa do Partido Comunista Chinês (PCC) de esterilizações forçadas e abortos de muçulmanos em Xinjiang, o abuso a padres católicos e leigos e o ataque a igrejas domésticas protestantes, todos parte de uma campanha de ‘sinicização’ para subordinar Deus ao PCC – apontou o secretário.

Ainda segundo o texto, “o acordo sino-vaticano não protegeu os católicos das depredações, para não falar no tratamento horrível do partido aos cristãos, budistas tibetanos, devotos do Falun Gong e outros fiéis”.

– O relatório anual de 2019 do Departamento de Estado sobre liberdade religiosa traz um exemplo ilustrativo com a história do padre Paul Zhang Guangjun, que foi espancado e ‘desapareceu’ por se recusar a unir-se à Associação Católica Patriótica dirigida pelo PCC. Infelizmente, sua experiência não é única. As autoridades comunistas continuam fechando igrejas, espionando e perseguindo os fiéis, e insistem que o partido é a autoridade máxima em assuntos religiosos – disse ainda.

Pompeo destacou que muitos países já se juntaram aos EUA com o intuito de “expressar repulsa pelas crescentes violações dos direitos humanos pelo regime chinês, incluindo a liberdade religiosa”. No ano passado, 22 nações enviaram uma carta ao Conselho de Direitos Humanos da ONU, denunciando que mais de um milhão de muçulmanos uigures, cazaques étnicos e outras minorias foram presas pelo Partido Comunista Chinês nos campos de “reeducação” em Xinjiang.

O secretário afirmou ainda que o Departamento de Estado americano “tem sido uma voz forte pela liberdade religiosa na China e no mundo todo”. Segundo ele, o departamento “tomou medidas para responsabilizar aqueles que abusam dos fiéis”.

Leia também1 Estudo: China construiu quase 400 campos de concentração
2 Ex-presidente Mujica se afasta da política por causa da saúde
3 EUA alerta Iraque que se prepara para fechar embaixada
4 Líbano: Operação militar contra Estado Islâmico deixa mortos
5 Trump quer que Biden faça teste antidoping antes de debate

Siga-nos nas nossas redes!
WhatsApp
Entre e receba as notícias do dia
Entrar no Canal
Telegram Entre e receba as notícias do dia Entrar no Grupo
O autor da mensagem, e não o Pleno.News, é o responsável pelo comentário.