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Políticos querem declarar UE como zona de liberdade LGBT

Eurodeputado polonês, Ryszard Antoni Legutko, classificou proposta como "ridícula"

Pleno.News - 10/03/2021 18h48 | atualizado em 10/03/2021 18h51

Maioria do Parlamento Europeu defende declarar UE como zona de liberdade LGBT Foto: Reprodução Pinterest

Nesta quarta-feira (10), a maioria do Parlamento Europeu e da Comissão Europeia expressou apoio à proposta de declarar a União Europeia (UE) como uma “zona de liberdade para as pessoas LGBT”, em debate parlamentar com grande consenso contra a posição dos governos da Polônia e Hungria aos direitos dessas pessoas.

Um texto simbólico será submetido a votação na quinta-feira (11).

– Muitos europeus não podem disfrutar totalmente de sua liberdade. Em alguns países, membros da comunidade LGBT estão sendo atacados por políticos, líderes religiosos e outras figuras públicas – afirmou a comissária de Igualdade, Helena Dalli.

O eurodeputado liberal Pierre Karleskind, autor da proposta, disse que esta resolução “deve destacar a liberdade frente ao ódio”.

– O Parlamento Europeu não tolerará o discurso perigoso dirigido contra milhões de pessoas que apenas querem amar ou formar uma família – comentou Pierre.

Em termos semelhantes, a eurodeputada socialista, Iratxe García Pérez, falou que “o medo, a violência e a discriminação continuam a ser uma realidade enfrentada pelas pessoas LGBT em grande parte do mundo”.

Na opinião da política espanhola, as zonas livres de ideologia LGBT promovidas pelo governo polonês “fazem lembrar a barbárie do nosso passado”.

Durante o debate, membros dos grupos Identidade e Democracia e Conservadores e Reformistas Europeus destacaram as suas diferenças ao declararem a UE como uma zona de liberdade para as pessoas LGBT. O eurodeputado polonês Ryszard Antoni Legutko classificou a proposta como “ridícula” e disse que o Parlamento Europeu “se degenerou em uma máquina ideológica”.

– Todas estas ações lançadas contra a nossa região são um ato ilegal da Comissão, é intimidação, e este debate é uma loucura ideológica sem respeito nenhum pelas pessoas – disse Legutko.

Ele também negou que a Polônia tenha uma atitude hostil contra pessoas LGBT.

*Com informações da Agência EFE

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