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Maduro proíbe protestos antes de Constituinte

Governo venezuelano quer evitar que manifestações atrapalhem eleição de domingo (30)

Nicolás Maduro

Maduro diz que chovendo, trovejando ou relampejando, a Constituinte acontecerá Foto: EFE/ Imprensa Miraflores

Gabriela Doria - 27/07/2017 19h33 | atualizado em 27/07/2017 19h34

O governo de Nicolás Maduro proibiu a realização de qualquer manifestação pública no país a partir desta sexta-feira (28). O objetivo é coibir que a oposição atrapalhe, ou mesmo impeça, a realização da eleição dos representantes da assembleia constituinte convocada pelo chavista. A votação será realizada neste domingo. A oposição a Maduro afirmou que vai estender os protestos marcados para acontecer em Caracas para todo o território venezuelano, nesta sexta-feira (27).

Em discurso público, o ministro do Interior, Néstor Reverol, disse que quem desrespeitar a ordem poderá ser punido com prisão

– Quem organize, apoie ou instigue a realização de atividades dirigidas a perturbar a organização e o funcionamento do serviço eleitoral ou da vida social do país será punido com prisão de cinco a dez anos – afirmou o ministro em rede nacional.

A manifestação convocada para sexta-feira pretende pressionar Maduro para que a assembleia constituinte seja suspensa. O presidente venezuelano acredita que a nova constituição trará paz e estabilidade para o país. 107 pessoas já morreram desde que a onda de protestos começou, em abril.

Nesta quinta-feira (27) os venezuelanos ainda participavam de uma greve geral mantida por 48h.

 

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