Maduro oferece diálogo a quem vencer eleições nos EUA
Líder venezuelano deu declarações nesta quarta-feira, durante entrevista coletiva
Pleno.News - 28/10/2020 19h22 | atualizado em 28/10/2020 19h23
O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, ofereceu nesta quarta-feira (28) um diálogo a quem vencer as eleições presidenciais de 3 de novembro nos Estados Unidos, embora tenha ressaltado que ainda não entrou contato com nenhum dos candidatos.
– Não tivemos contato com eles (o republicano e atual presidente, Donald Trump, e o democrata Joe Biden). Vamos esperar que as eleições presidenciais passem, não sei quem vai ganhar, e vamos ter apenas uma política: diálogo, diálogo e diálogo com quem vencer nos Estados Unidos – declarou Maduro em entrevista coletiva.
O presidente venezuelano afirmou que desde que o chavismo chegou ao poder na Venezuela, em 1999, o movimento teve contatos com as autoridades americanas “em meio ao pior conflito” com os ex-presidentes Bill Clinton, George W. Bush, Barack Obama e Trump.
Por esta razão, ele ofereceu “a certeza” de que, não importa quem ganhe as eleições nos EUA, o novo presidente “terá um interlocutor válido na Venezuela”.
– E esse interlocutor válido, que exerce a presidência e o poder, se chama Nicolás Maduro Moros – frisou.
Por fim, o líder venezuelano disse desejar que as conversas com Trump, se ele for reeleito, ou com Biden, se chegar à Casa Branca, lhe permitam superar “os obstáculos da política imperialista”.
Os Estados Unidos reconhecem o líder opositor Juan Guaidó como presidente interino da Venezuela, assim como cerca de outros 50 países, desde que o congressista anunciou em 23 de janeiro de 2019 que assumiria essa posição com base em sua leitura pessoal da Constituição venezuelana.
*Com informações da Agência EFE
Leia também1 Macron anuncia novo lockdown para frear Covid-19 na França
2 Turquia promete resposta após charge de revista francesa
3 Facebook, Twitter e Google na mira do Senado dos EUA
4 Embaixada quer que Globo retire vídeos de agressões do ar
5 Site de campanha de Donald Trump é invadido e sai do ar