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Maduro elogia pronunciamento de Lula sobre EUA e Venezuela

Petista disse que a cúpula da Celac e União Europeia "não faz sentido" se não abordar a incursão militar dos Estados Unidos no Caribe

Pleno.News - 05/11/2025 11h22 | atualizado em 05/11/2025 11h56

Nicolás Maduro e Luiz Inácio Lula da Silva Foto: Ricardo Stuckert/PR

O ditador venezuelano Nicolás Maduro elogiou, na noite desta terça-feira (4), o pronunciamento do presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que disse que a Cúpula da Celac-UE “não faz sentido” se não abordar a incursão de embarcações militares dos Estados Unidos nas águas do Caribe e do Pacífico.

– Agradeço ao presidente Lula da Silva também porque fez um pronunciamento contundente pela paz na América do Sul, na América Latina e pelo poder que a Celac [Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos] deve ter – declarou Maduro.

Em um congresso do governista Partido Socialista Unido da Venezuela (PSUV), transmitido pelo canal estatal VTV, o ditador defendeu a paz, o diálogo e o entendimento, e afirmou que a América do Sul “tem o direito de continuar seu próprio caminho todos os dias”.

– A paz será nossa grande vitória frente às ameaças imperialistas – acrescentou.

Lula afirmou nesta terça que a Cúpula da Celac com a União Europeia (UE), que será realizada na próxima semana na Colômbia, “só faz sentido neste momento” se for discutida “esta questão dos navios de guerra americanos aqui nos mares da América Latina”.

Em uma coletiva de imprensa com agências internacionais, Lula recordou que falou da questão da Venezuela com seu homólogo americano, Donald Trump, ocasião em que frisou que a solução deve ser política e que “a América Latina é uma região de paz”.

Além disso, assegurou que o Brasil tem “todo o interesse” em ajudar e opinou que os Estados Unidos, se querem lutar contra o narcotráfico, deveriam “estar tentando ajudar estes países” em vez de “disparar” contra eles.

O Exército dos Estados Unidos assegura ter afundado 17 embarcações e matado 66 pessoas nas águas do Caribe e do Pacífico em vários ataques daquela que defende como sua guerra contra as drogas.

*EFE

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