Paulo Moura - 25/10/2025 10h48 | atualizado em 28/10/2025 18h06

O ditador venezuelano Nicolás Maduro apelou até para o inglês na última quinta-feira (23) ao pedir para que os Estados Unidos não entrem em guerra contra seu país. Durante um discurso transmitido pela TV estatal, Maduro pediu aos americanos que não entrem em uma “guerra louca”.

– Yes peace, forever peace. No crazy war! [Sim paz, paz para sempre. Sem guerra louca, em inglês] – disse Maduro, ao lado de sindicalistas ligados ao chavismo.

A mensagem de Maduro foi proferida em meio a uma série de operações dos Estados Unidos no Caribe, iniciadas em agosto. Washington enviou contratorpedeiros, um submarino e embarcações de forças especiais para águas internacionais, sob o argumento de combater o tráfico de drogas. Nesta sexta (24), por sinal, o Pentágono anunciou ter enviado ao Mar do Caribe o porta-aviões USS Gerald Ford, o maior do mundo.

Segundo o Departamento de Guerra dos EUA, desde 2 de setembro, foram realizados nove bombardeios contra embarcações e submersíveis, resultando na morte de pelo menos 37 suspeitos de narcotráfico. Dois desses ataques ocorreram no Pacífico. Maduro classifica as ações como assédio e ameaça por parte dos Estados Unidos.

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