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Macron diz confiar que a reforma da previdência entrará em vigor este ano

Presidente francês deu declarações nesta quarta-feira

Pleno.News - 22/03/2023 10h46 | atualizado em 22/03/2023 12h11

Emmanuel Macron, presidente da França Foto: EFE/EPA/LUDOVIC MARIN / POOL MAXPPP OUT

Nesta quarta-feira (22), o presidente da França, Emmanuel Macron, expressou sua confiança de que a reforma da previdência entrará em vigor antes do final do ano, apesar dos protestos nas ruas contra o projeto.

– Seria bom para que 1,8 milhão de pessoas vejam a sua pensão aumentada em cerca de 600 euros por ano – afirmou.

O presidente francês deu declarações durante entrevista aos dois principais canais de televisão do país. Ele garantiu que a reforma depende agora do parecer do Conselho Constitucional, e não das manifestações de rua, sobre as quais disse que “devemos respeitar quando são pacíficas, mas não quando recorrem à violência extrema”.

Embora tenha reconhecido que “é preciso ouvir a raiva” dos cidadãos, alertou que “não será tolerado um transbordamento” porque a “raiva legítima” contra a reforma não justifica a violência.

Dada a proliferação de greves e bloqueios em alguns setores da economia, Macron declarou que “os bloqueios devem ser levantados quando afetam a vida econômica”, como nas refinarias e distribuidoras de combustíveis ou na coleta de lixo.

O presidente francês disse ainda que reconhece apenas um erro em todo esse processo: o de “não conseguir convencer” os cidadãos da necessidade da reforma das pensões, que segundo cálculos do governo entrarão em um déficit que crescerá para 12,5 bilhões de euros (aproximadamente R$ 71 bilhões) até 2030.

– Acha que gosto de fazer esta reforma? Não – assegurou.

Macron insistiu que está descartada a redução das pensões ou o aumento das contribuições das empresas e dos trabalhadores, o que deixa apenas a opção de trabalhar por mais tempo.

– Nenhuma força sindical propôs compromissos. Eles nos disseram que não queriam nenhuma reforma – criticou.

Por fim, comentou que compreende a indignação de muitos cidadãos ao verem os lucros extraordinários das grandes empresas e garantiu que vai pedir ao governo que os obrigue a “participar no esforço coletivo” da nação.

*EFE

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