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Macron defende criação de “verdadeiro exército europeu”

Presidente francês argumenta que o continente deve ser menos dependente dos EUA

Jade Nunes - 06/11/2018 08h27 | atualizado em 06/11/2018 08h28

O presidente da França, Emmanuel Macron Foto: EFE/Charles Platiau

O presidente da França, Emmanuel Macron, defendeu nesta terça-feira (6) a ideia de “uma Europa soberana”, que passa em particular por “um verdadeiro exército europeu” que permita uma menor dependência dos Estados Unidos para defender-se das novas ameaças.

– Eu acredito em um projeto de uma Europa soberana – afirmou Macron em entrevista à emissora Europe 1 durante seu périplo de seis dias pelo nordeste da França em palcos da Primeira Guerra Mundial, por ocasião do centenário de seu término.

O presidente francês aproveitou a ocasião para reforçar que “os europeus não estarão protegidos se não decidirem ter um verdadeiro exército europeu” frente a uma Rússia que “demonstrou que pode ser ameaçadora” ou frente a “potências autoritárias que reemergem e se rearmam nos limites da Europa”.

Nesse sentido, acrescentou que “é preciso ter uma Europa que se defenda mais por si só, sem depender unicamente dos Estados Unidos”.

O presidente francês afirmou ainda que tem intenção de trabalhar com o conjunto dos países da União Europeia (UE) e resistiu à ideia de criar blocos e a que se lhe oponha a governos com discursos fortemente nacionalistas:

– Não se deve menosprezar os povos que os elegeram.

Macron destacou que “nossa responsabilidade é escutar o medo e o enfado” das opiniões públicas europeias “contra uma Europa ultraliberal que já não permite que as classes médias vivam bem”, um fenômeno que, segundo sua opinião, esteve por trás do resultado do referendo sobre o Brexit, a saída do Reino Unido da UE.

O presidente francês também ressaltou que, desde que governa, se avançou em algumas iniciativas europeias, e citou em particular a reforma da direção sobre os trabalhadores deslocados.

No entanto, frisou que é preciso “passar adiante”, entre outras coisas com o imposto para os gigantes de internet:

– Nossos grandes desafios são europeus – concluiu.

*Com informações da Agência EFE

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