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Le Pen reconhece derrota, mas denuncia “métodos desleais”

Emmanuel Macron foi reeleito no segundo turno das eleições presidenciais francesas

Pleno.News - 24/04/2022 15h40 | atualizado em 24/04/2022 18h49

Marine Le Pen Foto: EFE/EPA/Ian Langsdon

A ultradireitista Marine Le Pen admitiu, neste domingo (24), sua derrota contra o liberal Emmanuel Macron, no segundo turno das eleições presidenciais francesas.

No entanto, Le Pen denunciou “métodos injustos”. Ela considerou em seus resultados, que as projeções cifram em mais de 40% dos votos, “são uma vitória em si mesmos”.

Le Pen não especificou, no entanto, nenhum dos “métodos desleais”, limitando-se a indicar que são “os mesmos que os cidadãos sofrem diariamente”.

– Nesta derrota vejo uma forma de esperança. Este resultado representa para nossos líderes e para os líderes europeus um desafio que eles não podem ignorar, assim como a aspiração por uma grande mudança – declarou.

Ela fez um pronunciamento alguns minutos depois da divulgação das projeções de votos.

Acima de tudo, Le Pen anunciou que não desistirá e que irá liderar a campanha legislativa no próximo mês de junho para tentar unir toda a oposição ao presidente reeleito, Emmanuel Macron.

Nesse sentido, ela considerou que “o risco de Macron assumir todas as alavancas do Executivo e do Legislativo é alto”, devido ao sistema majoritário que favorece o presidente a voltar a conseguir uma maioria na Assembleia Nacional que lhe dê carta branca.

Seu plano para evitar esse cenário é fazer com que seu partido, o Reagrupamento Nacional (RN), trabalhe “para unir todos aqueles que, de onde quer que venham, querem unir forças contra Emmanuel Macron”.

Sobre a campanha agora concluída, Marine congratulou-se pelo fato de “as ideias que representamos terem atingido seu nível mais alto neste segundo turno da eleição presidencial apesar de duas semanas (de campanha) de métodos desleais e violentos”.

Le Pen ressaltou ainda que o resultado anunciado pelos institutos de pesquisa “representa uma vitória resplandecente” com a qual milhões de franceses expressaram seu desejo de mudança.

Embora tenha assegurado que “não tem ressentimentos ou rancores”, não se privou de antecipar que “o quinquênio que se abre não romperá com as práticas de desprezo do anterior e que Emmanuel Macron não fará nada para reparar as fraturas que dividem o país e que fazem sofrer os nossos compatriotas”.

*EFE

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