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Embaixada do Brasil em Madri rebateu editorial do jornal espanhol El País, que classificou gestão do atual presidente como "desastrosa"

Paulo Moura - 23/03/2021 09h53 | atualizado em 23/03/2021 12h15

Presidente Jair Bolsonaro Foto: PR/Anderson Riedel

A Embaixada do Brasil em Madri rebateu o jornal espanhol El País, após o periódico publicar um editorial com críticas à condução do presidente Jair Bolsonaro durante a pandemia de Covid-19.

Em uma carta enviada no dia 17 de março ao diretor do diário, Javier Moreno, o Itamaraty diz que os êxitos da campanha do governo brasileiro contra a Covid-19 são reconhecidos pela população.

O editorial em questão, publicado pelos espanhóis no dia 11 de março, traz o título El Impacto de Lula. No texto, o jornal chama a administração de Bolsonaro de “desastrosa” e fala sobre o impacto para a política brasileira da decisão do ministro Edson Fachin, do STF, de anular as condenações de Lula no âmbito da Operação Lava Jato.

Entretanto, de acordo com o embaixador Pompeu Andeucci Neto, da Embaixada do Brasil em Madri, o texto é “desconectado da realidade dos fatos no Brasil”.

A carta do embaixador também critica o fato de o jornal ter apontado a polarização na sociedade brasileira como resultado das ações de Bolsonaro.

– Já ouviram falar da polarização das sociedades modernas, da polarização nos EUA, em relação ao Brexit? Se há um elemento que caracteriza as sociedades democráticas contemporâneas é a polarização de suas populações sobre opções essenciais – explica Andeucci Neto.

Na carta, é apontado que um elevado percentual da população brasileira é “inequívoco em reconhecer os êxitos e acertos de uma gestão da crise sanitária que somente o El País tem a irresponsabilidade de qualificar como nefasta”. Entre as ações governo, segundo a carta, está a liberação de recursos para 3,9 mil leitos de UTI.

No documento, a embaixada ainda aponta que o governo “assegurou vacinas” e que é o quinto país que mais imunizou sua população. O diplomata brasileiro questiona se as posições do editorial seriam “resultado da ignorância ou má-fé?”. O texto é concluído com ataques duros, apontando que há uma versão “alienada” por parte do jornal.

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