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Pleno.News - 19/09/2024 15h38 | atualizado em 19/09/2024 18h10

Benjamin Netanyahu Foto: EFE/EPA/Maya Alleruzzo / POOL

Um empresário israelense foi acusado, nesta quinta-feira (19), de conspirar com os serviços de inteligência iranianos para assassinar autoridades de Israel, incluindo o primeiro-ministro, Benjamin Netanyahu, e o ministro da Defesa, Yoav Gallant.

O homem, cuja identidade não foi revelada, viajou duas vezes para o Irã via Turquia, onde se reuniu com um “rico empresário iraniano” que lhe propôs realizar missões em Israel, como transportar dinheiro ou uma arma para uma série de locais predeterminados, ou ameaçar outros israelenses recrutados pelo Irã que não tivessem realizado suas tarefas.

Em seu segundo encontro, agentes da inteligência iraniana pediram a ele que realizasse assassinatos de figuras importantes em Israel, como Netanyahu, Gallant e o chefe do serviço de inteligência interna (Shin Bet), Ronen Bar.

De acordo com as autoridades iranianas, as operações foram planejadas como uma resposta ao assassinato em Teerã, no final de julho, do então líder político do grupo islâmico palestino Hamas, Ismail Haniyeh, em um ataque que a República islâmica atribui a Israel.

O acusado pediu 1 milhão de dólares (R$ 5,4 milhões) antes de realizar qualquer plano, mas os iranianos recusaram. Eles ainda lhe deram 5 mil euros (cerca de R$ 30 mil) para participar das reuniões.

– Esse é um caso muito sério que exemplifica os enormes esforços dos agentes de inteligência iranianos para recrutar cidadãos israelenses para promover atividades terroristas em Israel – disse um funcionário do Shin Bet em comunicado.

A agência alertou que o Irã continuará tentando recrutar israelenses, especialmente aqueles com antecedentes criminais, para realizar operações no país.

O acusado, que viveu na Turquia por algum tempo, foi preso no mês passado em uma operação conjunta do Shin Bet e da polícia israelense. O serviço de inteligência interna enfatizou que qualquer cooperação com entidades iranianas em tempos de guerra “é um grave delito de segurança”.

*EFE

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