Leia também:
X Greta diz que sua cela, em Israel, está “infestada de percevejos”

Israel nega maus-tratos a Greta Thunberg: “Mentiras descaradas”

Ministério das Relações Exteriores de Israel disse que direitos de ativistas são respeitados

Pleno.News - 05/10/2025 09h04 | atualizado em 06/10/2025 13h18

Greta Thunberg Foto: EFE/EPA/MOHAMED

Neste domingo (5), o Ministério das Relações Exteriores de Israel assegurou que os direitos legais dos ativistas da flotilha humanitária Global Sumud, classificada como a flotilha Hamas-Sumud, “são plenamente respeitados”. O país se manifestou depois que ativistas falaram sobre as condições de sua detenção no país e supostos abusos contra a ativista sueca Greta Thunberg.

– As acusações sobre os maus-tratos a Greta Thunberg e outros detidos da flotilha Hamas-Sumud são mentiras descaradas. Todos os direitos legais dos detidos são plenamente respeitados – afirmou o ministério em um comunicado publicado em sua conta na rede social X.

A pasta acrescentou que “a própria Greta e outros detidos se recusaram a acelerar sua deportação e insistiram em prolongar sua estadia sob custódia”, e ressaltou que a ativista sueca “não apresentou nenhuma queixa às autoridades israelenses sobre as acusações absurdas e infundadas, porque nunca ocorreram”.

No sábado (4), vários ativistas da flotilha Global Sumud deportados para a Turquia denunciaram ter sido mantidos com as mãos amarradas nas costas e sem acesso a água ou alimentos por um período entre 36 e 40 horas. Alguns afirmaram que, diante da falta de líquidos, tentaram beber água do vaso sanitário.

Os ativistas também acusaram as forças israelenses de terem agredido e tratado de forma degradante Greta Thunberg, que teria sido arrastada pelo chão e forçada a beijar uma bandeira de Israel.

As embarcações da flotilha, que transportavam ajuda humanitária, foram interceptadas na última quinta (2) e sexta-feira (3) pela Marinha de Israel em águas internacionais, a cerca de 70 milhas náuticas da costa de Gaza, em uma área onde Israel mantém patrulhas navais, embora sem jurisdição legal.

As Forças de Defesa de Israel justificaram a operação alegando que as embarcações se dirigiam a “uma zona de combate ativa”.

*EFE

Leia também1 Greta diz que sua cela, em Israel, está "infestada de percevejos"
2 Israel diz que barcos da flotilha não levavam ajuda humanitária
3 É o fim da guerra? O que acontece após acordo parcial com Hamas
4 Pai do autor de ataque a sinagoga já elogiou terroristas do Hamas
5 Hamas concorda em libertar todos os reféns israelenses

Siga-nos nas nossas redes!
WhatsApp
Entre e receba as notícias do dia
Entrar no Canal
Telegram Entre e receba as notícias do dia Entrar no Grupo
O autor da mensagem, e não o Pleno.News, é o responsável pelo comentário.