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Israel homenageia Trump com assentamento judaico

Primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu fez anúncio neste domingo

Jade Nunes - 17/06/2019 08h47 | atualizado em 17/06/2019 10h08

O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, anunciou neste domingo (16) a construção de um assentamento judaico chamado Colina Trump no território sírio ocupado das Colinas de Golã, em homenagem ao presidente dos Estados Unidos (EUA), Donald Trump. A Colina Trump só será estabelecida quando for formado o novo governo após as eleições de setembro.

Em reunião de gabinete feita de maneira extraordinária nas Colinas de Golã ocupadas na Guerra dos Seis Dias de 1967, o governo interino israelense aprovou o estabelecimento de uma colônia que terá o nome do presidente americano, que em março reconheceu a soberania israelense sobre o Golã, um território ocupado segundo as resoluções da ONU e anexado unilateralmente por Israel em 1981.

– Estamos vivendo um dia histórico – expressou Netanyahu, que enfatizou a importância de “construir uma nova comunidade nas Colinas Golã, algo que não era feito há muitos anos”.

O premiê acrescentou que a criação da nova colônia é um ato sionista. Ele descreveu Trump como “grande amigo do Estado de Israel” e agradeceu novamente por ter reconhecido a soberania israelense sobre esse território.

Netanyahu mencionou também que este ato tem uma grande carga simbólica e representa a continuação do controle das Colinas de Golã, onde disse que Israel continuará fazendo construções e se desenvolvendo para todos os seus cidadãos.

A cerimônia, realizada no território onde será criado o assentamento e no qual foi inaugurado um grande cartaz com o nome Colina Trump, contou com a presença do embaixador dos EUA em Israel, David Friedman, que expressou gratidão pela decisão, agradeceu pela reunião governamental e classificou a criação do assentamento como um gesto “merecido e, antes de tudo, muito estimado” que representa a força da aliança entre ambos os países.

Israel controla desde a Guerra dos Seis Dias de 1967 dois terços das Colinas de Golã. Alguns países não reconhecem sua soberania nesse território.

*Com informações da Agência EFE

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