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Israel garante que sul do país está “sob ataque”

O primeiro-ministro, Benjamin Netanyahu, teve uma reunião para avaliar a situação

Jade Nunes - 13/11/2018 08h42

O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu Foto: EFE/Sebastian Scheiner

O Ministério das Relações Exteriores de Israel garantiu nesta terça-feira (13) através de um comunicado que o sul do país “está sob ataque” devido ao lançamento de foguetes e morteiros por milicianos palestinos da Faixa de Gaza, e acusou o movimento islamita Hamas, que controla o território, de “tentar mudar as regras do jogo”.

O porta-voz do ministério israelense, Emmanuel Nahshon, advertiu na nota que “Israel não aceita e não aceitará isso. Os ataques deliberados contra civis israelenses serão respondidos por fortes e mortais ataques do exército (israelense) contra o Hamas”.

O exército israelense indicou que está realizando “bombardeios em grande escala contra alvos militares ao longo da Faixa de Gaza”, após o lançamento de mais de 400 projéteis desde ontem pela tarde e que continuam na manhã de hoje, e estão fazendo soar os alarmes nas comunidades israelenses vizinhas ao território palestino.

– Recentemente, o exército concluiu um ataque contra um alvo militar estratégico, o quarto deste tipo atacado pelo exército desde ontem à noite – diz um comunicado militar, que também detalha que se trata de um edifício que funciona como sede de inteligência do Hamas, que também contém um paiol de munição.

Desde as 16h30 locais (12h30 em Brasília) de segunda-feira, as milícias palestinas dispararam cerca de 400 foguetes, 100 deles interceptados pelo sistema defensivo Domo de Ferro, que mataram um civil de 48 anos em Israel, feriram uma mulher que se encontra em estado crítico e outro soldado que está em estado grave, mas estável, segundo a Maguen David Adom, a organização judaica equivalente à Cruz Vermelha.

Os bombardeios de represália israelenses atingiram 150 alvos e provocaram a morte de quatro pessoas (milicianos), informaram fontes médicas palestinas.

Um quinto homem, um palestino de 26 anos, morreu esta manhã e o porta-voz do Ministério da Saúde palestino, Ashraf al Qedra, reportou 15 feridos.

O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, e o titular de Defesa, Avigdor Lierbeman, se encontram reunidos com o Gabinete de Segurança para avaliar a situação, confirmou à Agência Efe um porta-voz ministerial, diante dos temores do início de uma nova guerra.

As milícias palestinas reivindicaram no início de ontem a autoria dos ataques como resposta à morte de sete milicianos no domingo em um enfrentamento dentro de Gaza, durante uma operação das forças especiais de Israel, na qual também morreu um oficial israelense.

Esta nova escalada de violência acontece no momento em que era esperada uma trégua de longa duração que estava sendo negociada de forma indireta entre as milícias palestinas e Israel, com mediação do Egito e apoio da ONU, que tentava trazer calma e um alívio do bloqueio israelense de mais de uma década sobre a Faixa de Gaza.

*Com informações da Agência EFE

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