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Israel construirá mais 652 casas em Jerusalém Oriental

Residências ficarão situadas nas colônias judaicas de Ramat Shlomo e Ramot

Jade Nunes - 08/11/2018 16h03

Benjamin Netanyahu, primeiro-ministro de Israel Foto: EFE/RONEN ZVULUN

As autoridades de Israel aprovaram nesta quinta-feira um plano para a construção de cerca de 650 novas casas nas colônias judaicas de Ramat Shlomo e Ramot, situadas na região ocupada de Jerusalém Oriental, informou a ONG israelense Ir Amim, acrescentando que o projeto inclui terras de propriedade privada palestina.

O plano, aprovado pelo Comitê de Planejamento e Construção do Distrito de Jerusalém, contempla a criação de 500 unidades de habitação em Ramat Shlomo e 152 em Ramot, segundo a ONG.

– Promovido por israelenses que reivindicam a propriedade da terra, o plano de Ramat Shlomo exemplifica a discriminação endêmica no processo de planejamento (urbano), que serve para frustrar o planejamento e o desenvolvimento palestino -disse a Ir Amim.

Segundo a ONG, as terras de propriedade privada palestinas que fazem parte do plano israelense serão incluídas “em uma área designada para um parque e para uma estrada de acesso”.

Além disso, a Ir Amim alega que as empresas que promovem o projeto “envolveram a administração municipal de Jerusalém” para que fosse registrada “como solicitante adicional, o que permitiu a desapropriação de terras palestinas e lhes deu a oportunidade de apresentar um plano em terras que não são de sua propriedade”.

– Israel criou este ano um total de 5.778 unidades de assentamento, um número recorde desde 2012, fazendo deste um dos anos mais dourados para a promoção de assentamentos em Jerusalém Oriental – acrescentou a associação.

Para a ONG, “a aprovação dos planos servirá para ampliar o alcance de Israel nas áreas palestinas adjacentes, e aprofundar a divisão da Cidade Sagrada, dificultando qualquer acordo político que preveja o estabelecimento de duas capitais em Jerusalém com os palestinos, que reivindicam a parte oriental ocupada da cidade como a capital de seu futuro Estado”.

*Com informações da Agência EFE

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