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Israel amanhece sem ataques após acordo de cessar-fogo

Conflitos no sul do país e Faixa de Gaza acontecem por causa de aumento da violência

Camille Dornelles - 14/11/2018 09h27 | atualizado em 14/11/2018 10h06

Após bombardeios contínuos durante três dias, a região da Faixa de Gaza e Israel anunciaram um cessar-fogo. Com a trégua, esta quarta-feira (14) amanheceu sem ataques em nenhum dos territórios.

Israel briga contra milicianos palestinos de Gaza tentando solucionar um problema de crescimento da violência. As milícias são comandadas pelo grupo islamita Hamas desde 2007. Ele assumiu a autoria da chuva de mísseis que impressionou o mundo.

Cerca de cem projéteis dos 450 lançados foram interceptados pelo sistema de defesa antimísseis Cúpula de Ferro, vários caíram em áreas desabitadas e outros impactaram em infraestruturas civis como casas e supermercados.

Em resposta aos foguetes, Israel atacou, entre segunda e terça-feira, mais de 160 alvos militares islamitas, causando a morte de mais sete milicianos. A região da Faixa de Gaza é alvo de disputas entre israelenses e palestinos há séculos.

RENÚNCIA DO MINISTRO
O ministro de Defesa de Israel, Avigdor Lieberman, renunciou pouco depois do cessar-fogo ao seu cargo. O político afirmou à rádio estatal israelense Kan que deixaria o cargo por desavenças com o atual governo do presidente Reuven Rivlin.

Lieberman concederá uma entrevista coletiva no Parlamento para explicar a decisão, apontaram os veículos de imprensa israelenses. Por enquanto, ainda não se sabe se seu partido, Israel é Nosso Lar, continuará fazendo parte da coalizão de governo.

*Com informações da Agência EFE

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