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Inteligência dos EUA: China tenta interferir nas eleições

"Avaliamos que a China prefere que Trump não consiga a reeleição", disse diretor do Centro Nacional de Contra-Inteligência e Segurança

Pleno.News - 07/08/2020 21h16

Donald Trump, presidente dos EUA Foto: EFE/EPA/ERIK S. LESSER

Os serviços de inteligência dos Estados Unidos informaram ao Congresso do país que a China tenta interferir nas eleições de novembro para que o atual presidente, Donald Trump, seja derrotado, e que a Rússia visa denegrir o candidato opositor, Joe Biden.

– Avaliamos que a China prefere que o presidente Trump, que Pequim vê como imprevisível, não consiga a reeleição – disse William Evanina, diretor do Centro Nacional de Contra-Inteligência e Segurança, em comunicado.

Os relatórios de inteligência, segundo Evanina, apontam que a Rússia está usando uma série de medidas para denegrir o ex-vice-presidente e candidato pelo Partido Democrata, Joe Biden, a quem veem como um “aparelho antirrusso”.

Por fim, ele disse que o Irã também está envolvido “em uma campanha de interferência para dividir o país e minar as instituições democráticas”.

O centro de contra-espionagem dirigido por Evanina faz parte do Escritório do Diretor de Inteligência Nacional, que reúne os principais serviços de espionagem do país.

– Estamos compartilhando informações adicionais com o público sobre as intenções e atividades de nossos adversários em relação às eleições de 2020. Essas informações estão sendo divulgadas para melhor informar os americanos para que eles possam desempenhar um papel crítico na proteção de nossas eleições – acrescentou.

Poucos minutos depois, a Casa Branca emitiu uma declaração ressaltando que “não tolerará interferência estrangeira no processo eleitoral” e advertindo que “responderá a ameaças maliciosas vindas do exterior que ataquem as instituições democráticas americanas”.

Em 3 de novembro, serão realizadas as eleições presidenciais nos EUA, nas quais Trump, pelo Partido Republicano, tentará o segundo mandato, e Biden visa recolocar os democratas na presidência.

*Com informações da Agência EFE

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