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Inflação obriga Argentina a criar cédula de 2 mil pesos; saiba mais

Desvalorização da moeda atrapalha logística de empresas por grande volume de notas

Marcos Melo - 05/02/2023 21h39 | atualizado em 06/02/2023 12h15

Presidente da Argentina, Alberto Fernández Foto: EFE/José Méndez

Nesta sexta-feira (3), o Banco Central da Argentina aprovou a emissão de cédulas de 2 mil pesos como reação à alta inflação que o país atravessa, que acelerou a quantidade de cédulas em circulação.

Na cotação oficial, o valor da nova cédula equivale, aproximadamente, a US$ 10, mas no câmbio paralelo a realidade é bem mais desanimadora: cerca de US$ 5.

O jornal La Nacion afirmou que a criação da nota é uma “imposição da realidade” e revelou que autoridades argentinas já estão se mobilizando para imprimir cédulas de valores ainda maiores, como a de 5 mil pesos.

Os empresários locais são os maiores entusiastas dessa produção de dinheiro, pois estão preocupados com a logística de segurança para transportar grande volume de notas. No início deste ano, a Federação do Comércio e Indústria da Cidade de Buenos Aires (Fecoba) solicitou novas emissões exatamente por esse motivo, a dificuldade de transitar com muitas cédulas.

– Transportar, mobilizar, extrair um número cada vez maior de cédulas, além de gerar complicações e gastos, provoca situações de insegurança cada vez mais frequentes – disse o presidente da Fecoba, Fabián Castillo.

LULA APROVA SITUAÇÃO ECONÔMICA DA ARGENTINA
Recentemente, no último dia 23, o presidente Lula (PT) rompeu com a realidade durante encontro com o presidente argentino, Alberto Fernández, na Casa Rosada, e afirmou que o país vizinho teve bons resultados no ano passado em três áreas, e citou a economia como uma delas.

Lula e Alberto Fernández Foto: Ricardo Stuckert/PR

– A Argentina terminou o ano de 2022 em uma situação privilegiada. Não apenas na economia, na política, mas no futebol. Pela primeira vez, torci para a Argentina ser campeã do mundo, porque eu achava que o Messi não poderia terminar a carreira dele sem ser campeão do mundo – declarou Lula.

A Argentina fechou o ano passado amargando uma de suas piores crises econômicas, com a inflação em seu pior nível em três décadas. A pobreza está em 43%.

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