Pleno.News - 09/06/2025 21h31 | atualizado em 10/06/2025 12h23

Nesta segunda-feira (9), o grupo terrorista Hezbollah condenou “veementemente” a interceptação feita pelas Forças de Defesa de Israel (IDF, na sigla em inglês) do navio de ajuda humanitária Madleen, que se dirigia à Faixa de Gaza. Segundo o Hezbollah, a medida é “uma violação flagrante do direito internacional”.

Em um comunicado, o Hezbollah condenou a “pirataria cometida pelo inimigo sionista ao apreender o navio Madleen – pertencente à coalizão da Flotilha da Liberdade em águas internacionais”.

Para o Hezbollah, a interceptação do barco e a detenção de sua tripulação civil e de seus ativistas – incluindo a sueca Greta Thunberg e o brasileiro Thiago Ávila – refletem a “falência moral e política” de Israel, assim como “sua incapacidade de se curvar à vontade do povo de Gaza e à sua resistência”.

O grupo terrorista pediu à comunidade internacional e às organizações humanitárias e de direitos humanos que “condenem esse crime hediondo e tomem medidas urgentes e imediatas para garantir a libertação das pessoas sequestradas” e para forçar Israel a permitir a entrada de ajuda humanitária na Faixa de Gaza.

O barco Madleen, de bandeira britânica, parte da coalizão Flotilha da Liberdade, zarpou da Sicília, na Itália, há sete dias, em direção à Faixa de Gaza para “entregar ajuda humanitária, romper o bloqueio israelense e destacar o sofrimento contínuo no enclave palestino”, de acordo com os organizadores.

*Com informações da Agência EFE

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