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Haiti prende suposto mandante do assassinato do presidente

Autoridades do país anunciaram a prisão do médico Emmanuel Sanon, que seria um dos autores intelectuais do crime

Pleno.News - 12/07/2021 08h00 | atualizado em 12/07/2021 09h43

Presidente do Haiti, Jovenel Moise, assassinado na quarta-feira Foto: Reprodução

As autoridades do Haiti anunciaram, no domingo (11), a detenção do médico Emmanuel Sanon, um dos supostos autores intelectuais do assassinato do presidente Jovenel Moise, morto na última quarta-feira (7), dentro de sua casa.

– Quando o avanço dos bandidos foi bloqueado, a primeira pessoa que chamaram foi Emmanuel Sanon – declarou o diretor-geral da Polícia Nacional haitiana, Léon Charles.

A polícia também investiga outros dois supostos autores intelectuais do assassinato, que estiveram em contato com Sanon, mas não revelou a identidade deles. Além de tomar “medidas cautelares” contra os responsáveis pela segurança de Moise, a polícia coleta informações para determinar “o grau de envolvimento de cada um”.

Segundo as investigações, Sanon entrou em contato com uma empresa venezuelana de segurança, com base nos Estados Unidos, para recrutar dois membros do comando que supostamente cometeram o assassinato. Sanon chegou ao Haiti em um voo privado no início de junho, acompanhado de alguns mercenários colombianos, os quais contratou para garantir sua segurança pessoal. Posteriormente, “a missão mudou” e foi apresentada a um dos colombianos uma ordem de prisão contra o presidente da República.

Entre outros detalhes da investigação sobre Sanon, o representante da polícia disse que, no domicílio do detido, foi encontrado um quepe com a sigla DEA.

Sanon é o terceiro haitiano a ser detido pelo caso, somando-se a outros 18 colombianos acusados de fazer parte do comando que supostamente invadiu a residência de Jovenel Moise na quarta-feira passada. Outros cinco colombianos estão foragidos e três morreram em tiroteios com a polícia que ocorreram até a quinta-feira (8) em diferentes pontos de Porto Príncipe.

*EFE

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