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Na Baixada Santista, casal brasileiro ajuda famílias que chegam da Argentina

Pleno.News - 21/07/2021 18h28 | atualizado em 21/07/2021 18h30

Presidente da Argentina Alberto Fernández Foto: EFE/José Méndez

A Argentina enfrenta, desde 2018, uma recessão séria, que reflete em preços altos, aumento de impostos e enfraquecimento da moeda. Com o objetivo de escapar da crise econômica e de péssimas condições de trabalho, alguns argentinos já estão se mudando para o Brasil.

Um deles é Alejandro, que veio para o Brasil com seus quatro filhos. Segundo a Jovem Pan, a família atravessou um rio em uma balsa improvisada na fronteira com a Bolívia e depois chegou ao Paraguai para, então, entrar legalmente no país.

Alejandro avalia a mudança como a chance de um futuro melhor. Ele afirmou que não se sente invasor.

– É uma maravilha. Não nos sentimos estrangeiros ou invasores, que era esse um medo meu, que o povo interpretasse que viemos para invadir, para roubar algo. Não, não. Viemos para somar – declarou.

Diante do aumento do número de argentinos no Brasil, o casal de brasileiros Sil e Marcelo Taormina criou um canal no YouTube para orientar pessoas que visam se mudar. Os dois iniciaram dando dicas sobre documentação, mas acabaram ajudando de forma mais direta estrangeiros que são marginalizado pelo governo Alberto Fernandez.

Sil e Marcelo vivem na Baixada Santista e ajudam estrangeiros a conseguirem um lar, além de itens básicos para que comecem a vida no Brasil. Onde eles moram, há mais de trinta famílias que deixaram a Argentina em busca do “sonho brasileiro”.

– Eles quando chegam muitos deles tivemos que dar um lugar na nossa casa, de dois, três, quatro dias, sete dias foi a última família que tivemos, para que consigam procurar uma casa para alugar. Eles chegam aqui sem nada. O que mais estamos precisando é uma casa, um galpão, um espaço físico com um banheiro para que as pessoas tenham onde morar por uma semana. Tenho pessoas que estão desesperada para viajar, têm passagem comprada em março e não deixam eles embarcarem. Se em algum momento abrir alguma fronteira, vai ter uma explosão de êxodo, o pessoal vai deixar tudo e vem para cá respirar liberdade – disse Marcelo.

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