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França tem ato contra projeto de reforma da previdência

Segundo deputado, "cerca de 70% da população se opõe à reforma"

Pleno.News - 07/02/2023 14h16 | atualizado em 07/02/2023 15h55

França tem mais um dia de protestos contra projeto de reforma da previdência Foto: EFE/EPA/TERESA SUAREZ

Nesta terça-feira (7), protestos organizados por sindicatos e apoiados por partidos de esquerda exigiram, pela terceira vez em três semanas, a retirada da reforma da previdência proposta pelo governo de Emmanuel Macron, que inclui aumento da idade mínima para aposentadoria de 62 para 64 anos.

A mobilização acontece enquanto o texto começa a ser debatido em tensas sessões na Assembleia Nacional, assim como aconteceu nos dias 19 e 31 de janeiro, foi acompanhada de greves parciais em setores como transporte, educação e de energia.

O principal objetivo dos atos desta terça é superar os números da semana passada, quando a polícia estimou que quase 1,3 milhão de pessoas estavam nas ruas. Os sindicatos, por sua vez, falam em 2,8 milhões de manifestantes.

Além da paralisação de profissionais da educação, universidades e instituições secundaristas (equivalente ao Ensino Médio) tiveram acessos bloqueados como parte de protestos realizados pelos próprios estudantes.

Como nos outros atos, as organizações sindicais encabeçaram as manifestações. A CFDT, principal da França, e a CGT, segunda mais importante, atacaram Macron, garantindo que ele lidera um governo “surdo”, diante da oposição pública ao projeto de reforma.

– É uma loucura democrática tampar os ouvidos – disse o secretário-geral da CFDT, Laurent Berger.

Os líderes do partido de esquerda, que estão tentando atrasar a tramitação do projeto na Assembleia Nacional, com uma chuva de emendas, participaram da manifestação realizada, nesta terça, em Paris.

– Cerca de 70% da população se opõe à reforma. O conjunto das organizações sindicais e dos trabalhadores se opõem à ela – disse Manuel Bompard, deputado e coordenador do partido França Insubmissa.

A próxima convocação de protesto contra o projeto de Macron será no sábado (11), segundo os organizadores.

*EFE

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