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Fotógrafo agredido pela polícia de Cuba está hospitalizado

Profissional espanhol foi atingido no nariz e em um dos olhos

Monique Mello - 13/07/2021 11h05 | atualizado em 13/07/2021 11h13

Fotógrafo espanhol Ramón Espinosa foi agredido durantes protestos em Cuba Foto: Reprodução

Um fotojornalista que cobria, em Havana, as manifestações contra o governo de Cuba ficou ferido após ser agredido por policiais, neste domingo (11).

A Associated Press (AP), agência para a qual o profissional prestava serviço confirmou a informação.

– Pelo menos 300 pessoas a favor do governo chegaram ao local com uma enorme bandeira de Cuba, gritando slogans em apoio a Fidel Castro e à Revolução Cubana. Algumas dessas pessoas agrediram um vídeojornalista da AP, danificando a câmera dele, enquanto um fotojornalista da AP foi ferido pela polícia – publicou a AP nas redes sociais.

Ainda de acordo com a agência, o espanhol Ramón Espinosa foi atingido no nariz e em um dos olhos e precisou passar por atendimento médico.

– Atualmente, ele se encontra hospitalizado e sem perigo – disse em nota.

Miguel Díaz-Canel, presidente cubano, tentou descredibilizar os protestos. Em um pronunciamento na manhã de segunda-feira (12), em cadeia de rádio e televisão, ele afirmou que os protestos de domingo no país foram uma tentativa de desacreditar o atual governo e a Revolução Comunista.

No domingo (11), milhares de pessoas foram às ruas da ilha para protestar contra o governo cubano, em um dia inédito de atos contrários ao regime, marcado por confrontos e detenções. A população pedia “liberdade” e “abaixo à ditadura”, além de protestar contra a crise econômica e sanitária, demandando a maior distribuição de vacinas no país. Em contrapartida, Díaz-Canel convocou seus apoiadores para enfrentar os manifestantes e defender a Revolução Cubana.

 

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