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Filho de Joe Biden é indiciado por compra e posse ilegal de armas

Hunter Biden foi acusado nesta quinta-feira

Pleno.News - 14/09/2023 17h21 | atualizado em 14/09/2023 18h05

Hunter Biden Foto: EFE/EPA/SHAWN THEW

Nesta quinta-feira (14), Hunter Biden, filho do presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, foi acusado de três crimes relacionados com a compra e posse de armas, o que é ilegal quando se trata de uma pessoa com vícios.

De acordo com a acusação, em 12 de outubro de 2018, ou por volta dessa data, Hunter Biden comprou uma arma de fogo, uma Colt Cobra de calibre 38. Para isso, ele mentiu ao vendedor, fornecendo um certificado em que afirmava não ser um usuário ilícito ou viciado em estimulantes, entorpecentes ou outras substâncias controladas.

– Ele sabia que esta declaração era falsa e fictícia – menciona o texto.

O documento acusa o filho do presidente de ter mentido sobre os seus vícios na informação registrada na licença federal de armas de fogo (FFL). Hunter Biden também é acusado de possuir uma arma de fogo sabendo que era ilegal devido aos seus vícios.

O certificado que os compradores de armas devem preencher pergunta ao comprador se ele é “um usuário ilegal ou viciado em maconha ou qualquer depressivo, estimulante, narcótico ou outra substância controlada”. Adverte também que “o uso ou posse de maconha continua sendo ilegal sob a lei federal, independentemente de ter sido legalizada ou descriminalizada para fins medicinais ou recreativos no estado” em que a pessoa reside.

Esse registro de transação deixa claro que as informações fornecidas serão utilizadas para determinar se a lei federal ou estadual proíbe essa pessoa de receber uma arma de fogo, ou se proíbe a venda ou disponibilização.

O Departamento de Justiça indicou em comunicado que, se for condenado pelas três acusações, Hunter Biden poderá receber um máximo de 25 anos de prisão.

As sentenças para crimes federais são geralmente inferiores à pena máxima.

A investigação tem sido dirigida pelo procurador-geral de Delaware, David Weiss, que, em meados de agosto, foi nomeado pelo procurador-geral dos EUA, Merrick Garland, como responsável pelo caso.

Hunter Biden deverá comparecer em tribunal para ser acusado, mas, segundo a emissora CNN, ainda não foi marcada uma data. A rede informou que ele está atualmente na Califórnia.

A acusação do grande júri de Delaware não menciona o outro crime pelo qual Hunter Biden também estava sendo investigado: declaração irregular de impostos.

Na audiência de 27 de julho, estava previsto que Hunter Biden se declararia culpado depois de chegar a um acordo com os procuradores federais, mas o acordo foi desfeito após a juíza de instrução Maryellen Noreika, nomeada pelo ex-presidente Donald Trump, ter manifestado dúvidas sobre o acordo.

Nos termos do acordo, o filho de 53 anos do presidente poderia ter evitado a acusação sob certas condições. Mas após uma audiência cheia de interrupções e alterações, Hunter Biden decidiu não assinar o acordo e se declarar inocente.

Os inquéritos contra Hunter Biden foram abertos em 2018, durante o mandato de Trump.

Na quarta-feira (13), o líder da Câmara dos Representantes, o republicano Kevin McCarthy, ordenou a abertura de um inquérito de impeachment contra o presidente, acusando-o de aproveitar os seus laços políticos para intervir nos negócios do filho e se beneficiar deles, acusações repetidamente refutadas pela Casa Branca.

*EFE

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