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FBI faz buscas, mas não acha papéis na casa de férias de Biden

Essa foi a terceira busca em um endereço associado ao democrata

Pleno.News - 02/02/2023 09h52 | atualizado em 02/02/2023 10h26

Presidente dos EUA, Joe Biden Foto: EFE/EPA/Shawn Thew

Nesta quarta-feira (1º), o FBI realizou a terceira busca em um endereço associado a Joe Biden, para tentar encontrar documentos confidenciais. Mesmo sem achar nenhum arquivo, o desenrolar do caso deixa o presidente dos Estados Unidos em um embaraço político que afeta diretamente a disputa pela Casa Branca em 2024.

A ação do FBI foi a mais recente após as revelações de que Biden manteve materiais que deveriam ter sido devolvidos aos Arquivos Nacionais depois que deixou a vice-presidência, em janeiro de 2017.

A descoberta de documentos secretos em dois endereços de Biden, divulgada no começo do ano, levou a uma comparação do caso com o do ex-presidente Donald Trump, investigado por levar arquivos sigilosos para seu resort particular em Mar-a-Lago, na Flórida, após o fim de seu mandato.

A busca do FBI desta quarta foi feita na casa de férias de Biden, em Rehoboth Beach, no estado de Delaware, e teve a cooperação do presidente e sua equipe jurídica. No dia anterior, meios de comunicação informaram que o FBI havia conduzido uma busca semelhante em um centro de estudos de Washington, o Penn-Biden Center, em meados de novembro, após os assessores do presidente descobrirem documentos confidenciais.

O custo mais significativo para o presidente democrata pode ser o da oportunidade perdida para uma corrida pela Casa Branca em 2024, mesmo que a investigação termine sem consequências legais.

DIFERENÇAS
Os casos divergem nos detalhes. Biden cooperou com as autoridades, convidando-as a revistar sua casa, enquanto Trump desafiou os esforços para recuperar documentos, levando um juiz a emitir um mandado de busca. Mas são semelhantes o suficiente para que, na prática, os democratas não possam mais usar a questão contra Trump politicamente.

– Sinto que, quando a investigação for concluída, o caso Biden pode acabar sendo um dos erros não intencionais, um descuido, mas não o descumprimento intencional das regras ou da lei. O caso Trump é diferente e mais sério. Mas no tribunal da opinião pública, essas linhas podem agora estar misturadas – disse David Axelrod, ex-assessor sênior do presidente Barack Obama.

O secretário de Justiça, Merrick Garland, determinou conselheiros especiais diferentes para investigar os casos de Trump e Biden, um esforço para isolar um caso do outro. Mas uma nova pesquisa de opinião mostrou que a maioria dos americanos acha que tanto Trump quanto Biden fizeram algo errado.

*AE

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