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FBI diz que cientista chinesa está escondida nos EUA

Casos de biólogos da China irregulares no país acende alerta em autoridades americanas

Pleno.News - 23/07/2020 15h23 | atualizado em 23/07/2020 15h24

Cientista Tang Juan está nos EUA irregularmente Foto: Reprodução

Nesta quinta-feira (23) jornais norte-americanos revelaram a existência de documentos do FBI, órgão de investigações da inteligência americana, sobre uma cientista chinesa escondida no país.

O FBI acredita que uma cientista supostamente ligada ao Exército da China está escondida no consulado do país asiático em São Francisco, nos Estados Unidos, com medo de ser presa por ter recorrido a um visto falso.

O caso veio à tona em meio a uma grave tensão comercial, política e diplomática aberta entre os governos dos dois países. Nesta quarta-feira (22), Washington ordenou o fechamento do consulado chinês em Houston, Texas, em meio a acusações de espionagem. Por sua vez, Pequim já prometeu retaliações, que ainda não foram anunciadas.

Segundo documentos apresentados em tribunal de São Francisco, em 20 de junho, o FBI interrogou Tang Juan, uma bióloga que realiza pesquisa na Universidade da Califórnia. Seis dias depois, ela foi acusada formalmente de ter cometido fraude na tramitação do visto, segundo o jornal USA Today.

IRREGULARIDADES NO VISTO
A inteligência americana concluiu que a cientista deu informações falsas durante a solicitação, dizendo que não havia servido nas Forças Armadas da China. Posteriormente, foram descobertas fotos de Tang Juan com uniforme e comprovaram com documentos que ela trabalhou na Universidade de Medicina Militar da Força Aérea do país asiático.

Após ser interrogada pelo FBI, a cientista teria se refugiado no consultado chinês na cidade, onde estaria escondia. Durante o depoimento, Tang Juan negou ter servido às Forças Armadas e garantiu que, para entrar na universidade era necessário usar uniforme militar.

Além disso, dois outros pesquisadores são acusados de dar informações falsas para obter o visto de entrada e permanência dos Estados Unidos, segundo a publicação americana.

Segundo o processo aberto nos Estados Unidos, os casos não estariam isolados e “parecem” se tratar de um programa conduzido pela China, especificamente, pela Universidade de Medicina Militar e outras instituições associadas. O objetivo seria enviar pesquisadores aos Estados Unidos, embora a finalidade não seja clara.

*Com informações da Agência EFE

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