Ex-presidente Trump é acusado criminalmente pela quarta vez
Caso está relacionado a uma suposta tentativa de alterar os resultados das eleições de 2020 na Geórgia
Pleno.News - 15/08/2023 08h40 | atualizado em 15/08/2023 15h59
A Justiça dos Estados Unidos acusou formalmente, nesta segunda-feira (14), o ex-presidente Donald Trump. Desta vez, o ex-chefe de Estado é acusado de supostamente tentar alterar os resultados das eleições de 2020 por meio do estado da Geórgia. Esta é a quarta acusação formal contra Trump em menos de cinco meses.
No total, os promotores apresentaram 41 acusações, sendo 13 contra o ex-presidente, incluindo falsificação e extorsão. A formalidade não significa que os réus são culpados, mas indica que há indícios necessários para levá-los a julgamento.
A investigação partiu de um telefonema de janeiro de 2021 – cuja gravação veio a público – no qual Trump pediu ao secretário de Estado da Geórgia, Brad Raffensperger, que encontrasse cerca de 12 mil cédulas em seu nome que faltavam para que ele pudesse ganhar os 16 delegados do estado no colégio eleitoral.
Por essa pequena margem, Biden garantiu os delegados e se tornou o primeiro democrata a vencer no estado, um reduto republicano desde Bill Clinton, em 1992. Os promotores também recolheram evidências sobre um suposto esquema envolvendo eleitores falsos, uma lista alternativa de votos do colégio eleitoral que daria vitória a Trump.
Segundo a rede americana CNN e o New York Times, os investigadores obtiveram mensagens de texto e emails conectando integrantes da equipe jurídica de Trump a uma violação do sistema de votação no condado de Coffee, em janeiro. O júri recomendou o indiciamento de uma dúzia de pessoas, mas os nomes ainda não foram revelados.
OUTROS CASOS
Trump foi denunciado na Justiça por outros três casos: por tentativa de conspiração para alterar o resultado das eleições de 2020 (um processo do Departamento de Justiça, em Washington), por negligência na gestão de documentos confidenciais (em um tribunal da Flórida) e por pagamentos ocultos a Stormy Daniels, uma ex-atriz pornô, para comprar seu silêncio (em Nova Iorque).
*Com informações AE
Leia também1 Equador: Dirigente partidário é morto cinco dias após candidato
2 Cristãos reconstroem a vida em meio à destruição no Iraque
3 Presidente da Eletrobras pede renúncia, diz nota da empresa
4 ONG diz que Venezuela tem 113 presos políticos sem condenação
5 Após viagem, criador do Dilma Bolada perde cargo na EBC