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Evo Morales cita Lula e fala em “rebelião democrática”

Ex-presidente da Bolívia deu declarações nesta terça-feira

Pleno.News - 29/03/2022 20h53 | atualizado em 30/03/2022 11h31

Evo Morales Foto: EFE/Martin Alipaz

Nesta terça-feira (29), o ex-presidente da Bolívia, Evo Morales, declarou que há uma “rebelião democrática” em curso na América Latina devido às vitórias de candidatos identificados com a esquerda. Ele também previu a vitória do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

– Sinto que na América Latina há uma rebelião democrática – disse Morales.

Ele deu declarações em um evento na cidade andina de Oruro por ocasião do 37º aniversário de seu partido, o governista Movimento para o Socialismo (MAS). A programação também contou com a presença do presidente do país, Luis Arce, e do vice-presidente, David Choquehuanca.

– Ganhamos no Peru, uma salva de palmas para o irmão Pedro Castillo (…) Ganhamos no Chile. Espero que nada aconteça na Colômbia, se nada acontecer, na Colômbia vai ganhar um partido de esquerda pela primeira vez com o irmão (Gustavo) Petro – detalhou o ex-governante, que preside o MAS.

Além do triunfo de Lula, Morales previu o retorno do “kirchnerismo” e do “chavismo” à região. Ele se manifestou diante de centenas de militantes do MAS e de parlamentares pró-governo, além de ministros e embaixadores da Argentina, Nicarágua, Venezuela, Rússia, Cuba e Palestina.

– Imaginem, voltam os tempos do kirchnerismo, do chavismo, do Lula. Não estamos sozinhos – destacou.

Em sua opinião, “os Estados Unidos continuam a perder”, porque “não há mais guerra fria” e não há o Grupo de Lima “para atacar” o falecido presidente venezuelano, Hugo Chávez, ou seu sucessor, Nicolás Maduro.

– Onde está a chamada Aliança do Pacífico? Com a Aliança do Pacífico queriam destruir a Unasul, a Celac, e não existe mais a Aliança do Pacífico – acrescentou.

A Aliança do Pacífico foi um mecanismo de integração regional criado em 2011 por Chile, Colômbia, México e Peru que ainda está em vigor e ao qual o Equador pretende aderir como membro pleno.

*EFE

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