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EUA vão reduzir tropas no Iraque nos próximos meses

Norte-americanos disseram em comunicado que não buscam base permanente no país do Oriente Médio

Pleno.News - 12/06/2020 08h08

Tropas dos Estados Unidos no Iraque Foto: Reprodução

Os Estados Unidos vão reduzir o número de tropas destacadas no Iraque “nos próximos meses”, de acordo com um comunicado dos governos dos dois países divulgado na quinta-feira (11).

– Os dois países reconhecem que, diante do progresso significativo para eliminar a ameaça do Estado Islâmico (EI), nos próximos meses os EUA continuarão a reduzir suas tropas no Iraque – diz o texto, divulgado pelo Departamento de Estado americano.

Assim que mais tropas americanas se retirarem, o próximo passo de Washington será “discutir com o governo iraquiano o status das forças restantes enquanto os dois países se concentram no desenvolvimento de uma relação bilateral de segurança baseada em fortes interesses comuns”.

De acordo com os últimos dados oficiais de fevereiro, a coalizão internacional que foi formada em 2014 para combater o Estado Islâmico tinha 7.500 militares destacados no Iraque, dos quais 5.000 eram americanos.

Em março, os EUA transferiram alguns de seus soldados, que deixaram três bases iraquianas e foram para outras duas, uma localizada em Mossul, a maior cidade do norte do Iraque e controlada pelo EI até 2017, e outra fora da cidade de Habbaniyah, perto do rio Eufrates.

No comunicado, os EUA reiteraram que “não buscam ou pedem bases militares permanentes ou uma presença militar permanente no Iraque”, conforme pactuado pelos dois governos em 2008.

O documento lembra que “o governo do Iraque se comprometeu a proteger os militares da coalizão internacional e as instalações iraquianas que os abrigam, de acordo com o direito internacional e as disposições específicas para sua presença”, algo que será discutido no futuro pelos dois países.

O anúncio desta quinta-feira é o resultado do início das tão esperadas conversas entre Washington e Bagdá sobre o futuro do Iraque em termos de segurança e econômicos, com a ideia de ajudar a economia do país árabe, prejudicada pela queda dos preços do petróleo.

O ministro das Relações Exteriores iraquiano, Abdulkarim Hashim Mustafa, e o subsecretário de Estado dos EUA, David Hale, participaram do anúncio por videoconferência.

Além da questão das tropas, os dois discutiram a possibilidade de os EUA enviarem “consultores econômicos para trabalhar diretamente” com o governo iraquiano, a fim de ajudá-lo a implementar reformas econômicas.

Hale e Mustafa debateram também a ideia de empresas americanas investirem no setor petrolífero iraquiano.

*Com informações da Agência EFE

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