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Mianmar: EUA aplicam sanções a líder de golpe e a militares

Empresas também receberam sanções. Washington pode tomar mais medidas

Pleno.News - 11/02/2021 19h54 | atualizado em 15/02/2021 17h58

EUA sancionam líder de golpe em Mianmar, outros militares e empresas Foto: Pixabay

Os Estados Unidos sancionaram nesta quinta-feira (11) o comandante do Exército de Mianmar, o general Min Aung Hlaing, que liderou a revolta militar e a deposição do governo eleito de Aung San Suu Kyi, além de outros nove oficiais e três empresas vinculadas às Forças Armadas do país.

– O golpe de 1º de fevereiro foi um ataque direto à transição de Mianmar, à democracia e ao Estado de direito – afirmou, em comunicado, a secretária do Tesouro americano, Janet Yellen.

De acordo com a nota, Hlaing já havia sido marcado pelo governo americano em dezembro de 2019, pelo papel como líder das Forças Armadas, que “participaram ou cujos membros se envolveram em graves abusos contra os direitos humanos sob seu comando”.

As sanções recaíram também sobre o vice-comandante-chefe das Forças Armadas de Mianmar, Soe Win; o primeiro vice-presidente e tenente-general reformado Myint Swe; e os tenentes-gerais Sein Win, Soe Htut e Ye Aung.

Entre outros sancionados estão o ministro da Defesa da junta militar, general Mya Tun Oo; o ministro dos Transportes e Comunicações, almirante Tin Aung San; o tenente-general Ye Win Oo, secretário adjunto do Conselho de Administração do Estado; e o tenente-general Aung Lin Dwe, secretário do conselho.

As empresas penalizadas pelos EUA são Ruby Enterprise, Myanmar Imperial Jade Co. LTD e Cancri (Gemas e Joias) Co LTD pelas ligações com as Forças Armadas.

– Se houver mais violência contra manifestantes pacíficos, o Exército de Mianmar compreenderá que as sanções de hoje são apenas as primeiras – alertou Yellen.

Ela também avisou que Washington ainda pode tomar mais medidas.

*Com informações da Agência EFE

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