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EUA querem o apoio do Brasil para reformar a OMS

Trump quer blindar a entidade de qualquer influência da China

Rafael Ramos - 23/08/2020 12h48 | atualizado em 24/08/2020 15h38

EUA e Brasil devem se aliar para reformar a OMS EFE/ Jim Lo Scalzo

Os Estados Unidos pretendem reformar a Organização Mundial de Saúde (OMS) e esperam contar com o apoio do Brasil para blindar a entidade da influência da China no futuro. Segundo o portal UOL, um documento vindo de Washington para Brasília explica como recriar os pilares da agência.

O plano é aprovar a medida no grupo das sete maiores economias do mundo, o chamado G7, que está sendo presidido por Donald Trump. Em seguida, a ideia é levar a questão ao G-20 e, segundo diplomatas estrangeiros, o Brasil seria fundamental para isso.

A OMS já foi acusada de demorar para dar uma resposta sobre a pandemia do coronavírus e de ter sido complacente com a China. Trump chegou a anunciar o fim de repasses financeiros e sua saída da organização.

Dentro do governo brasileiro, a primeira reação de uma parcela do Itamaraty foi a de rejeitar qualquer papel mais preponderante da OMS numa coordenação internacional diante da pandemia, enquanto o presidente Jair Bolsonaro deixou claro que não seguiria as recomendações da organização.

Caso a ideia de Trump se confirme, França e Alemanha pretendem tomar um outro caminho. Paris e Berlim querem dar maiores poderes, mais dinheiro e independência para a OMS, inclusive para que a entidade possa fazer vistorias e investigar surtos em diferentes países do mundo com maior autonomia.

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