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EUA impõem restrições a seis veículos de imprensa da China

Secretário de Estado, Mike Pompeo, anunciou medidas durante coletiva nesta quarta-feira

Pleno.News - 21/10/2020 17h31 | atualizado em 21/10/2020 17h35

Secretário de Estado dos EUA, Mike Pompeo Foto: EFE/ MICHAEL REYNOLDS

O governo dos Estados Unidos anunciou, nesta quarta-feira (21), que irá restringir a atividade de seis meios de comunicação da China em território americano. A decisão inclui o portal de notícias financeiras e tecnológicas, Yicai. Os americanos consideram que os veículos fazem “propaganda” para o Partido Comunista chinês.

Além do Yicai, os cinco outros veículos afetados são o Jiefang Daily, o Xinmin Evening News e o Economic Daily, bem como a revista em inglês Beijing Review e Social Sciences in China Press, especializada em publicações acadêmicas.

O secretário de Estado dos EUA, Mike Pompeo, anunciou as novas medidas durante uma entrevista coletiva. Ele garantiu que Washington “não está colocando nenhuma restrição sobre o que essa mídia pode publicar”.

– Só queremos ter certeza de que o povo americano, consumidor de informação, pode diferenciar entre as notícias escritas pela imprensa livre e a propaganda distribuída pelo Partido Comunista da China – disse Pompeo.

A partir de agora, os EUA tratarão esses seis veículos como se fossem missões diplomáticas do governo chinês, de modo que os jornalistas estarão sujeitos às mesmas restrições que os diplomatas.

Assim como acontece com as missões diplomáticas de qualquer país, esses meios de comunicação terão que informar ao Departamento de Estado os bens que possuem nos Estados Unidos e entregar uma lista com os nomes de seus funcionários, além de informar quem estão demitindo e contratando.

Essas restrições se somam às medidas já impostas, em fevereiro e março, a outros nove meios de comunicação. Em março, em resposta às ações de Washington, Pequim expulsou correspondentes do The New York Times, The Wall Street Journal e The Washington Post.

O pano de fundo do anúncio, feito nesta quarta, é a guerra comercial travada pelos dois países desde 2018, além da guerra tecnológica, da luta latente pela hegemonia e, mais recentemente, da troca de acusações entre China e EUA sobre qual país deu origem à atual pandemia da Covid-19.

*Com informações da agência EFE

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